Mauro Cezar esclarece momento político do Fla e desabafa: “O Flamengo não é a prioridade”

Amigo, estamos vivendo um momento de alguma frustração, não de fracasso.
O fracasso, justificaria uma aposta em “sangue” novo. A frustração, para os competentes, é um desafio a ser vencido.
Perguntei a outro colega acima, o que significa o que seria DEIXAR O CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO, EM SEGUNDO PLANO?
Gostaria lhe fazer o mesmo.
Responda, por favor:
Seria?
– Apresentar balanços financeiros confiáveis e satisfatórios, de forma totalmente transparente?
– Tirar o clube da lama (da vergonhosa maior dívida do futebol mundial?
– Construir um CT digno e adequado às necessidades dos jogadores de futebol?
– Fechar os principais contratos com patrocinadores, de forma altamente interessante para o clube?
– Aprovar e criar recursos para a construção da Arena do Flamengo, no local mais valorizado do Rio?
– Reerguer o esporte amador, conseguindo patrocínio e dando-lhe vida própria?
– Planejar, de forma sustentável, a construção de um estádio próprio?
– Estabelecer o planejamento prioritário do futebol de base, à luz dos grandes clubes internacionais, e garantir o sucesso do mesmo?
– Contatar jogadores de alto nível técnico, ídolos em seus clubes de origem (se não conseguem apresentar o seu melhor, obviamente, não é culpa do processo administrativo – há equívocos, bastante comuns ao futebol, que estão sendo reparados).
– Lutar como um verdadeiro rubro negro, contra as federações corruptas?
Amigo, se a sua resposta é sim para algumas destas perguntas, você deve ser da chapa do coleguinha do Eike Batista, Sr. Bap que, mesmo se dizendo torcedor do CRF, teve a cara e a coragem de lesar o clube, por questões pessoais, tirando-lhe o patrocínio da SKY.
O problema atual é a falta de títulos expressivos, no futebol profissional, aí é uma questão de frustração, não de fracasso. A frustração, para competentes, é um motivador para a evolução. E observe que temos uma equipe titular invicta, em 2018, estamos líderes no grupo de Libertadores e estamos em terceiro lugar no Brasileiro. É óbvio que tem muito chão nestas competições, mas, até o momento, qual a queixa?
O futebol de base está se tornando um dos melhores e mais consistentes do mundo, então, a questão não é saber administrar o futebol e sim, um problema mas complexo, que está acontecendo, com a falta de títulos expressivos do time principal e a incorreta caça às bruxas.
Agora, o bode expiatório (fabricado pela mídia e pelos antis) é o Diego. Indicam que não corre que dá as cartas no clube. Onde vamos levar o clube com estas inverdades?
Diego talvez tenha o maior índice de participação em jogos, buscando as jogadas em todos os setores, o tempo todo. Acerta tudo? Claro que não, mas é uma infâmia dizer que ele faz corpo mole. Se Diego é o que se apresenta para liderar a equipe, qual o demérito? Parabéns ao Diego e ao Flamengo, que tem um líder em campo. Não tínhamos esta peça importante, desde a saída de Pet.
O Vasco vencedor, tinha Juninho Pernambucano. O Fluminense vencedor, tinha, Cavalieri, Deco e Fred, nas lideranças. O Botafogo vencedor, tinha o Seedorf. É o Mengão?
Trazer Erazo, Diego, Éverton Cardoso, Éverton Ribeiro, Diego Alves, Mugni, Donatti, Trauco, Guerrero, Canteros, Berrío, Arão, Réver, Juan, Rhodolfo, Cadú, e outros jogadores, fez z alegria de muitos. Até o Zico foi ao encontro de Cadú, para lhe dar boas vindas. Entretanto, a grande maioria não está rendendo tudo o que pode. É aí? Vamos tirara as calças pela cabeça? Um ponderado, como vc, não vai fazer isto, certo?
Temos que exaltar as vitórias e reparar os erros, nas derrotas, mas tudo com moderação e sabedoria.
SRN!