Flamengo e Corinthians decidiram ficar de fora do grupo de 18 clubes que aceitou uma proposta pelo pacote das placas publicitárias do Brasileiro-2019 porque entendem que podem ganhar mais negociando individualmente. Ambos não aceitaram receber cotas iguais às outras equipes. A proposta para outros clubes só depende de detalhes contratuais para ser assinada.
A princípio, a proposta pelo pacote de placas do Brasileiro não muda apesar de perder 20% das partidas sem Flamengo e Corinthians. Ou seja, os outros times poderão dividir em torno de R$ 137 milhões por ano, oferecido pelo grupo de investidores organizado pelo banco Riza Capital. O time carioca e paulista aceitaram participar da venda conjunta de direitos internacionais, que todos os clubes assinaram.
A diretoria do Corinthians decidiu ficar de fora da negociação das placas porque pretende incluir os ativos como mais uma propriedade da sua arena, que precisa ter aumento de receita. Então, por exemplo, a venda de naming rights poderia ser acrescida de placas, ou de um acerto com um patrocinador do clube. Enfim, haverá flexibilidade para aumentar a receita.
A diretoria corintiana precisa aumentar a receita da arena para cobrir um pagamento mensal de R$ 6 milhões pelo empréstimo do BNDES. Atualmente, as rendas de bilheteria não são suficientes para fechar essa conta.
Já o Flamengo não quis aceitar a divisão igualitária dos valores das placas. O entendimento da diretoria rubro-negra é que sua marca tem maior valor e por isso deveria receber mais.
Como já acertou um contrato longo com o Maracanã, que ainda precisa de aval definitivo, o clube poderá explorar esse ativo dentro do estádio. Há inclusive um acordo com uma empresa de marketing para vender outras propriedades da arena como propaganda em telões. Assim, o Maracanã se torna mais rentável para o clube rubro-negro.
Ambos os clubes entendem que, desta forma, podem ganhar um valor superior aos R$ 7 milhões que seriam destinados a cada clube por ano.
Tradicionalmente, as placas em volta do campo no Brasileiro eram negociadas pela Globo que pagava um montante único aos clubes. Para o contrato de 2019, essa propriedade ficou do lado de fora. Em conjunto com os clubes, a CBF criou uma concorrência com agências de marketing para negociar as propriedades. Uma comissão de times definiu a melhor proposta entre agências concorrentes.
Segundo envolvidos na negociação, contratos de transmissão com a Globo preveem que a emissora continuará a exibir as placas como faz atualmente. Essa é uma pre-condição para o acordo com os 18 clubes.
Reprodução: Blog do Rodrigo Mattos | Uol Esporte
Nesse País, onde se lê “concorrência”, existe lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A Globo fazia os clubes de bobos. Fala que iria revender a publicidade + na vdd anunciava ela mesmo sua programação e pagava um valor bem abaixo do mercado de propaganda. Pelo menos não teremos mais propaganda de novela , culinária… enfim fez bem o Flamengo e os Gambás.
Tá anunciando sua programação porque não conseguiu vender todas as placas.
Esse presidente do corinthians é o maior mala… ta envolvido no meio da politica tbm cheio de misterio.
Pior, é do PT.