GE: “O jogo completo que explica a liderança no Brasileiro: 5 motivos da boa fase do Fla”

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A satisfação no pós-jogo do 1 a 0 sobre o Corinthians, nas entrevistas no Maracanã, não era apenas pela liderança isolado do Brasileirão, com quatro pontos de vantagem ao segundo colocado. Ganhar do atual campeão, em um jogo completo, nas palavras de Diego Alves e Diego, deu a certeza de que o Flamengo está no caminho certo.

Superior, o Rubro-Negro teve um jogador abaixo da produção do time: Henrique Dourado, que, ao mesmo tempo, mostrou melhora na comparação com as últimas atuações, apesar de alcançar nove partidas sem gol. Léo Duarte, Diego, Paquetá e Vizeu foram os nomes da vitória, que resume cinco motivos para a boa fase da equipe de Mauricio Barbieri.

Estatísticas do jogo:

(Foto: Reprodução/Globoesporte.com)

Melhor ataque: 16 gols

O Fla marcou em todos os nove jogos que disputou no Brasileiro. A produção indica eficiência: sete finalizações para balançar a rede. Dos 16 gols, Vinicius Junior, com quatro, é o artilheiro.

Contra o Corinthians, Vizeu mostrou oportunismo. Em 22 minutos em campo, conseguiu ser mais participativo do que Dourado, que atuou por 68: 46s de posse de bola contra 31s. Paquetá e Diego, especialmente, comandaram o time. Não à toa construíram a jogada do gol.

Foi uma das (nossas) melhores partidas, sim. O time foi bem coletivamente e diante de um grande adversário —, disse Diego.

Melhor mandante e visitante ingrato

Dos 20 pontos conquistados, o Rubro-Negro somou 13 em casa. O aproveitamento é 86% (quatro vitórias e um empate) – os sete pontos como visitante (duas vitórias, um empate e uma derrota), em termos de comparação, representam 58,3%, pior apenas que o do Grêmio.

Trata-se da força do Maracanã. Após a Rio 2016, com a reabertura do estádio, contando todas as competições, o Fla atuou em 32 duelos: 15 vitórias, 16 empates e uma derrota. Aproveitamento de 63%.

Defesa segura

Com seis gols sofridos, a equipe da Gávea tem a segunda defesa menos vazada – perde para Grêmo e Cruzeiro. Mesmo com as ausências de Réver e Juan, Rhodolfo e Léo Duarte dão – e bem – conta do recado.

— Defesa é todo o time, começa com o Dourado no ataque. É um trabalho tático do treinador, e a gente assimilou. Não sofremos mais os gols como no ano passado —, opinou Diego Alves.

Maurício Barbieri deu nova cara ao Flamengo (Foto: André Durão)

Poucas derrotas

Tal repertório, apesar da troca de treinador, fez o time perder pouco na temporada. Em 32 jogos, saiu derrotado em quatro (mesmo número do Sport). Só uma delas com o time titular, na semifinal do Carioca, para o Botafogo, ainda na gestão de Paulo César Carpegiani.

Base forte

Paquetá é uma afirmação do Fla. Assim como Vinicius Junior, pouco acionado no domingo. Léo Duarte, após começo irregular, cresce de produção. Marcou muito bem Rodriguinho. Somou três roubadas de bola, por exemplo. E Vizeu, vendido para a Udinese, com transferência a ser consumada após a Copa, renasceu. Ainda há Jean Lucas ganhando espaço.

Reprodução: Globoesporte.com

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  • O principal motivo da melhora repentina depois da perda do Carioca foi a saida de RC. Falei durante mais de 1 ano, a liderança ruim influencia negativamente todo o grupo. Além da saida de RC, teve tb o enfraquecimento da panela que o sustentava. Rever e Juan ajudaram muito dando espaço aos outros 3, todos em melhores condições. Pará e Arão tb. Bastou a saida dessas peças viciadas que o time melhorou muito!

  • Vamos aguardar o que o Mauro Cezar vai falar agora que o Fla já ganhou de Atlético-MG e Curica. Se antes o Fla só era líder porque tinha ganho de adversários considerados fáceis, agora ele deve tentar outro argumento pra atacar o clube. A estratégia dele de implementar o caos na gávea vai ter que aguardar mais um pouquinho.

  • Vamos andar com as sandálias da humildade, que coisas boas virão.

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