O empate de 1 a 1, diante das circunstâncias, foi um resultado perfeitamente aceitável, pois se era possível ao Flamengo obter uma vitória, ao adversário também, valendo destacar ainda que os nervos estavam à flor da pele, daí a pancadaria generalizada, e as expulsões, que rolaram no fim.
O fato é que o Rubro-Negro ganhou um ponto, e como é líder, pôs mais um de vantagem sobre os concorrentes. Destaques, notadamente, para Diego Alves e Thuler e Éverton Ribeiro.
O Flamengo saiu meio sonolento, e o Palmeiras ganhou a confiança necessária para pressionar e abrir o placar logo aos seis minutos, numa bobeada generalizada, na prática uma linha de passe, que começou no cruzamento de Dudu, passou pela cabeçada de Bruno Henrique, e terminou com a conclusão de William em cima da linha.
Mas o time paulista diminuiu o ritmo, acreditando que marcaria mais gols com naturalidade, e permitiu que o adversário cadenciasse o jogo, trocando passes, procurando uma brecha para chegar ao empate. E, no entanto, como o Palmeiras não conseguia sair de trás, e o Rubro-Negro não encontrava o espaço para igualar, ficou tudo como estava.
E é fato que o Flamengo voltou, a exemplo do início, observando, e o time da casa, a mil por hora, desperdiçou pelo menos três oportunidades de frente para Diego Alves, que andou fazendo milagres. Aos nove minutos, Victor Luiz escorou sozinho, com a canelinha, para escanteio, e Thuler subiu, testando à esquerda de Jaílson: 1 a 1.
Daí começou um perde e ganha medonho, e não seria absurdo afirmar que o time da Gávea foi prejudicado aos 13 minutos, quando Felipe Melo, com a sua delicadeza habitual, atingiu Vinícius Júnior com maldade, recebendo simples advertência. No Flamengo, Lucas Paquetá prendia a bola em excesso, atrapalhando alguns contra-ataques, e o Palmeiras parecia afobado, diante da cobrança da torcida. No Rubro-Negro, saiu Jean Lucas, atuação discreta, e entrou William Arão, aceitável, dada a sua maior experiência.
Aos 30, uma pena, Felipe Melo foi substituído, pois seria expulso a qualquer momento. Na realidade, faltava aos dois times maior capricho, ao da casa, nas conclusões, e ao visitante, nos contra-ataques. Vinícius Júnior reclamava demais e ganhou advertência. A equipe verde, em dado momento, até pelo barulho da arquibancada, passava a impressão de querer ganhar no grito.
Aos 45, Cuellar derrubou Dudu, que reagiu, e veio o conflito. Daí em diante, mais nada. E segue o líder.
Reprodução: Roberto Assaf | Rua Paysandu
Alguém precisa conversar com Sr. Paquetá. Esse garoto tá numa máscara escrota. Mais uma vez, ontem ficou retendo a bola no campo de defesa, fazendo firula, e perdeu pro adversário. Só vai parar quando entregar um título no último minuto.
Joga muita bola, mas não tanto quanto pensa.
Concordo parceiro! O Paquetá é craque, mas tá mascarado e segurando muito a bola, teve 2 oportunidades pra passar a bola em frente a área do Palmeiras mas preferiu segurar até perder o equilíbrio.
Paquetá ao inves de ficar prendendo bola no campo de defesa, fazendo graça, deveria aprender a chutar para o gol. Precisa ser mais decisivo, mais objetivo. Chega de firulinha. Veja como o Roger Guedes é decisivo para o Atletico MG. Nao precisa de firula para ser bom! Paquetá, vc sabe jogar. Então jogue Direito, pô!!!
Pessoal, vamos parar com essa história de ficar repetindo esse rótulo que colocaram no Paquetá que ele prende demais a bola. Ontem ele jogou mal e ponto, errou vários passes de primeira que tentou e em outros lances tomou decisões erradas. Ele tem apenas 20 anos e está jogando IMPROVISADO de segundo volante, sem contar que o problema com as lentes, ontem, contribuíram para afetar a concentração e por consequência o rendimento