Roberto Assaf: “Ficou de bom tamanho. O Fla amplia a vantagem. E segue o líder”

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O empate de 1 a 1, diante das circunstâncias, foi um resultado perfeitamente aceitável, pois se era possível ao Flamengo obter uma vitória, ao adversário também, valendo destacar ainda que os nervos estavam à flor da pele, daí a pancadaria generalizada, e as expulsões, que rolaram no fim.

O fato é que o Rubro-Negro ganhou um ponto, e como é líder, pôs mais um de vantagem sobre os concorrentes. Destaques, notadamente, para Diego Alves e Thuler e Éverton Ribeiro.

O Flamengo saiu meio sonolento, e o Palmeiras ganhou a confiança necessária para pressionar e abrir o placar logo aos seis minutos, numa bobeada generalizada, na prática uma linha de passe, que começou no cruzamento de Dudu, passou pela cabeçada de Bruno Henrique, e terminou com a conclusão de William em cima da linha.

Mas o time paulista diminuiu o ritmo, acreditando que marcaria mais gols com naturalidade, e permitiu que o adversário cadenciasse o jogo, trocando passes, procurando uma brecha para chegar ao empate. E, no entanto, como o Palmeiras não conseguia sair de trás, e o Rubro-Negro não encontrava o espaço para igualar, ficou tudo como estava.

E é fato que o Flamengo voltou, a exemplo do início, observando, e o time da casa, a mil por hora, desperdiçou pelo menos três oportunidades de frente para Diego Alves, que andou fazendo milagres. Aos nove minutos, Victor Luiz escorou sozinho, com a canelinha, para escanteio, e Thuler subiu, testando à esquerda de Jaílson: 1 a 1.

Daí começou um perde e ganha medonho, e não seria absurdo afirmar que o time da Gávea foi prejudicado aos 13 minutos, quando Felipe Melo, com a sua delicadeza habitual, atingiu Vinícius Júnior com maldade, recebendo simples advertência. No Flamengo, Lucas Paquetá prendia a bola em excesso, atrapalhando alguns contra-ataques, e o Palmeiras parecia afobado, diante da cobrança da torcida. No Rubro-Negro, saiu Jean Lucas, atuação discreta, e entrou William Arão, aceitável, dada a sua maior experiência.

Aos 30, uma pena, Felipe Melo foi substituído, pois seria expulso a qualquer momento. Na realidade, faltava aos dois times maior capricho, ao da casa, nas conclusões, e ao visitante, nos contra-ataques. Vinícius Júnior reclamava demais e ganhou advertência. A equipe verde, em dado momento, até pelo barulho da arquibancada, passava a impressão de querer ganhar no grito.

Aos 45, Cuellar derrubou Dudu, que reagiu, e veio o conflito. Daí em diante, mais nada. E segue o líder.

Reprodução: Roberto Assaf | Rua Paysandu

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  • Pessoal, vamos parar com essa história de ficar repetindo esse rótulo que colocaram no Paquetá que ele prende demais a bola. Ontem ele jogou mal e ponto, errou vários passes de primeira que tentou e em outros lances tomou decisões erradas. Ele tem apenas 20 anos e está jogando IMPROVISADO de segundo volante, sem contar que o problema com as lentes, ontem, contribuíram para afetar a concentração e por consequência o rendimento

  • Paquetá ao inves de ficar prendendo bola no campo de defesa, fazendo graça, deveria aprender a chutar para o gol. Precisa ser mais decisivo, mais objetivo. Chega de firulinha. Veja como o Roger Guedes é decisivo para o Atletico MG. Nao precisa de firula para ser bom! Paquetá, vc sabe jogar. Então jogue Direito, pô!!!

  • Concordo parceiro! O Paquetá é craque, mas tá mascarado e segurando muito a bola, teve 2 oportunidades pra passar a bola em frente a área do Palmeiras mas preferiu segurar até perder o equilíbrio.

  • Alguém precisa conversar com Sr. Paquetá. Esse garoto tá numa máscara escrota. Mais uma vez, ontem ficou retendo a bola no campo de defesa, fazendo firula, e perdeu pro adversário. Só vai parar quando entregar um título no último minuto.
    Joga muita bola, mas não tanto quanto pensa.

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