Um jogo de 20 minutos. Um atropelamento daqueles que não dá nem tempo para justificativas e ignora completamente as estatísticas. Na vitória do Atlético-PR sobre o Flamengo, pela 19ª rodada do Brasileirão, apenas duas marcas devem ser levadas em conta: o 3 a 0 no placar e o tempo que levou para ser construído.
Castigo merecido para um time carioca que demorou para acordar na manhã de domingo e mais ainda para se organizar.
Com quatro desfalques, entre poupados e suspenso, Maurício Barbieri não mudou apenas peças, mas também posicionamento. E o Atlético-PR não deu tempo para que a equipe se adaptasse nem à nova formação, muito menos ao gramado sintético. Com Thuler e Arão como novos parceiros no lado direito, Rodinei se viu exposto e deu espaços bem aproveitados por Pablo, aos 9, Raphael Veiga, 16, e Zé Ivaldo, 20.
Pronto! Ali, a partida já estava definida e os flamenguistas que marcaram presença na Arena da Baixada mesmo infiltrados tiveram que lidar com o coro de que “o freguês voltou” da maioria atleticana.
Explica-se: em 104 anos do estádio, os cariocas venceram apenas uma vez (em 2011). O revés desta vez não só impediu o desejo de terminar o turno na liderança como custou o terceiro lugar.
Nos 70 minutos de bola rolando, o Flamengo até conseguiu se ajustar, teve imensa superioridade na posse de bola (68% x 32%), trocou muito mais passes (500 x 142), até finalizou mais no total (17 x 16), mas as duas bolas na trave no segundo tempo evidenciam um Atlético-PR mais próximo do quarto do que o contrário.
É justo apontar que a entrada de Marlos Moreno no lugar de Willian Arão, no intervalo, melhorou a equipe. É justo também reconhecer a boa participação do garoto Lincolon nos minutos finais. E é justo ainda relacionar as chances do Furacão aos contra-ataques. Dito tudo isso, vamos aos 20 minutos que interessam e decidiram a partida.
Como já tinha acontecido na derrota para o Cruzeiro, pela Libertadores, o Flamengo começou a partida em baixa intensidade e se deu o direito de sentir o clima do jogo. Faltou combinar com o Atlético-PR. Pressionado pela penúltima colocação na tabela, o Furacão acelerou o jogo e logo identificou os espaços no lado direito da defesa carioca.
Para substituir Réver e Diego, Barbieri optou por Thuler e Willian Arão. Com isso, Léo Duarte e Lucas Paquetá (esse com mais liberdade do que o habitual) foram deslocados para o lado esquerdo. E a investidas do Atlético-PR não permitiram o ajuste de sintonia fina pela direita.
Sem o mesmo poder de marcação, Arão não conseguia ser combativo como vinha sendo Paquetá, por exemplo. Tanto que fez apenas um desarme e cometeu duas faltas nos 45 minutos em campo (o camisa 11 realizou quatro desarmes e quatro roubadas de bola contra o Grêmio, a nível de comparação).
A falta de entrosamento prejudicou a recomposição após chute bloqueado de Everton Ribeiro no ataque. A bola logo foi esticada pelo Atlético-PR para Marcinho, na esquerda, e Rodinei, que tinha ido ao ataque, chegou afobado na marcação cometendo falta desnecessária que resultou no gol de Pablo.
Os buracos permitiram ainda que o mesmo Pablo recebesse nas costas de Rodinei, dentro da área, e cruzasse para Nikão desviar, Cesar defender e Raphael Veiga marcar no rebote, e que o Atlético-PR ainda construísse a jogada que resultou em escanteio no lado esquerdo e terminou em gol de Zé Ivaldo.
Barbieri evitou caça às bruxas, defendeu Rodinei relembrando a grande atuação na marcação sobre Everton, do Grêmio, quarta-feira, justificou a escolha por Thuler e evitou fazer uma análise detalhada sobre Arão. Para o treinador, coletivamente o Flamengo só se encontrou quando a partida estava comprometida.
— Os 20 minutos iniciais definiram a partida, foram cruciais. Aí, tem algumas questões que levamos em consideração. Alertamos que o Atlético-PR procura usar a vantagem do começo de jogo pela condição particular de campo e cometemos erros em excesso.
O adendo para o gramado sintético faz sentido. Nos minutos iniciais, era nítida a dificuldade dos cariocas principalmente com o quique da bola. Na própria falta do primeiro gol, Rodinei se perdeu no tempo para o bote a Marcinho. Não é um fator, porém, que seja surpresa.
Com os erros na bagagem, a perda da vice-liderança e, principalmente, as voltas de Réver e Diego, o Flamengo volta ao Rio de Janeiro com um turno inteiro pela frente.
Quinta-feira, o compromisso é contra o Vitória, no Maracanã, às 19h30 (de Brasília), e a margem de erro acabou para que aquele que por tanto tempo olhou no retrovisor e pediu para ser seguido não perca de vista o líder.
Reprodução: Globoesporte.com
Rodney é só correria, não faz nada de pridutivo, Paquetá com aqueles dribles s objetivo e ninguém cpo da um grito, porra!!!
Tá bom demais, passei 5 anos criticando essa diretoria e, tinha caba aqui que elogiava, dizia que era um novo momento, um novo rumo, que os resultados viriam, etc, etc. O fato é que em seis anos quase completos não houve resultados, mesmo que ganhássemos tudo esse ano, ainda ficaríamos em divida. Enfim, a era Bandeira de Melo acabou, o que havia de ser feito já foi feito, o homem será deputado Federal, o Mengão mais uma vez terá um final de ano sofrido. Pois bem, se em seis anos não vieram os resultados, quando virão ? bastava algum defensor da diretoria incompetente dizer que seria necessário 3 ou 4 décadas para sair os resultados. Vamos esperar mais, é isso que os bandeiretes defensores do Fiu Fiu querem. Por falar nisso, somos campeões de faturamento, campeões de E-sports, campeões de superavit, Campeões de PROFUT, campeões de pagamento de dívidas, campeões de aumento de receitas, etc. Pergunta, algum desse títulos recebe troféu ? Algum desses títulos dar vaga na Libertadores, dar oportunidade de disputar o Mundial de Clubes. Não, chapadamente não. Ganhamos fora de campo, mas, dentro dele, que é fundamental não ganhamos nada de interessante. Pelo menos teremos um alento e algo para comemorar nesse final de ano. Bandeira sairá e pelo visto seu grupo politico com essa ideologia de gênero Fiu Fiu e essa maneira incompetente de administrar acabará. Torceremos que um caba macho assuma, um homem de pulso, que não alise jogador, que não massageie jogador, que não desperte por por eles instintos primitivos e sentimentais. Que a próxima gestão trate o futebol profissionalmente e trate os atletas como funcionário e não como filhos, apadrinhados, afilhados ou …