FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
Por: Higor Neves
Na atual temporada, uma das marcas do Flamengo tem sido o baixo rendimento dos centroavantes. Com quatro jogadores já utilizados na posição, o Rubro-Negro não conseguiu ter nenhum ‘camisa 9’ de destaque. Isso ajuda a justificar o fato de que o Fla é a equipe com o artilheiro ‘menos goleador’ entre todas do G-6 do Brasileirão.
Atualmente, o atleta do Flamengo que mais marcou gols no campeonato foi Lucas Paquetá, que balançou as redes por seis vezes na competição. Entretanto, cada uma das equipes do grupo dos seis primeiros tem ao menos um jogador com mais êxitos nesse quesito.
CONFIRA O RANKING:
Atlético-MG (6º colocado): Ricardo Oliveira – 10 gols;
São Paulo (1° colocado): Diego Souza – 8 gols;
Palmeiras (3° colocado): Willian – 8 gols;
Grêmio (5° colocado): Everton – 7 gols;
Internacional (2° colocado): Nico Lopez – 7 gols;
Flamengo (4° colocado) Lucas Paquetá – 6 gols;
Apesar de não ter um ‘homem gol’ de destaque, o Flamengo figura entre os melhores ataques da atual edição do Brasileirão: com 36 gols marcados, o Rubro-Negro é a terceira equipe que mais marca no campeonato, abaixo de Atlético-MG, que tem 41, e Palmeiras, com 37.
Cemitério de centroavantes.
Observem as idades dos 3 primeiros colocados: Ricardo Oliveira: 38 anos ; Diego Souza: 33 anos; William: 31 anos. Todos estiveram disponíveis, antes do início do Brasileiro e eram mais baratos do que os ineficazes Berrío, Dourado e Uribe juntos. A contratação de um artilheiro matador e reconhecido teria que ter sido uma prioridade.
Dourado, foi o artilheiro 2017, mas não convenceu. Uribe, uma incógnita, pois era artilheiro num país em que o futebol segue sistemas diferentes do nosso. Um gol a cada duas partidas. No Mengão, parece que não vai fazer gol nunca mais. Seu único gol teve a colaboração essencial do montinho artilheiro.
Berrío….bem, nem no youtube consegue convencer o mais ingênuo torcedor. É uma piada de mal gosto. Nunca mais vai repetir a única jogada que levantou a torcida rubro negra.
O Centro de Inteligência do CRF é uma iniciativa interessante, mas parece que precisa reavaliar os seus critérios, para definitivamente ajudar a montar uma equipe competitiva e não, uma equipe absurdamente instável. No jogo contra o Vasco, percebe-se que a equipe é muuuuito superior à do cruzmaltino, mas comete erros infantis que comprometem todo o trabalho. Isto é analisado? O que falta para jogar com a atual eficiência do Palmeiras, por exemplo?
Não sou a favor de trocas de técnico, mas parece que ainda falta muito ao Barbieri, para conduzir um grupo de tantos bons jogadores, à competitividade. Isto seria mais fácil para Abelão ou Luxa. Não tenho a menor dúvida….ainda dá tempo
Mais uma “reportagem” destacando aspecto negativo. A semana inteira é isso. Já deu.