FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
Ricardo Lomba foi julgado pela Comissão Jurídica do Conselho de Administração do Flamengo na noite desta segunda-feira (15) e, de forma unânime, saiu um novo parecer contrário à chapa encabeçada pelo atual vice-presidente de futebol do clube. Com isso, Lomba se posicionou sobre o caso na manhã desta terça-feira (16).
O mandatário lamentou a análise feita pela Comissão Jurídica e afirmou que seria melhor se o pleito fosse decidido nas urnas, pela decisão dos associados, ao invés de ser impedido devido a política. Por fim, Lomba garantiu que vai buscar fazer valer o que está no estatuto do Fla.
ENTENDA O CASO:
Ricardo Lomba, VP de Futebol da atual gestão e candidato à presidência pela chapa “Avança Mais” é auditor fiscal da Receita Federal. Logo, o cartola pode ficar de fora das eleições, uma vez que, segundo artigo vigente na lei federal 8.112, é proibido o servidor público “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”.
VEJA NOTA NA ÍNTEGRA:
“Lamento profundamente a análise feita pela Comissão Jurídica do Coad a respeito da minha candidatura. Infelizmente, percebe-se que um tema de fácil conclusão técnica tenha sido avaliado politicamente. O Flamengo é muito grande para ser conduzido dessa forma.
Disputar nas urnas, homenageando a vontade do associado (o Flamengo é uma associação) e preservando a democracia, não me causaria nenhum sentimento de tristeza ou frustração. Por outro lado, a tentativa de evitar que possa concorrer ao cargo de presidente do Flamengo, a despeito do que diz o estatuto do clube (art. 154, I) e a própria legislação que trata do tema, causa muita tristeza.
Me resta, além de buscar fazer valer o disposto em nosso estatuto, a torcida para que o Flamengo seja administrado, em todas as suas esferas, por pessoas isentas e que, observando as “leis” do CRF, façam sempre o melhor para o Flamengo, independentemente de suas preferências políticas”