De acordo com estudo elaborado pela consultoria Grafietti, Cesar F&MC, especialista em análises financeiras do ramo esportivo, o Flamengo poderá ser beneficiado no novo sistema de cotas de televisão, que entra em vigor a partir da próxima temporada. A diferença na receita rubro-negra em relação ao formato adotado até 2018 pode chegar a R$ 147,5 milhões a mais. No entanto, para que isso ocorra, o Rubro-Negro teria que encerrar o ano que vem com a conquista do Campeonato Brasileiro.
O valor engloba as receitas de televisão aberta e fechada, placas publicitárias, transmissão internacional e pay-per-view, que representa a maior mudança financeira. Explica-se: até 2018, a distribuição dos valores do PPV era feita baseada em uma pesquisa que perguntava para quais times as pessoas das capitais brasileiras torciam. A partir de 2019, o estudo passa a englobar todo o país.
Assim, torcidas que não se concentram apenas dentro de seus estados, mas se espalham de maneira mais populosa pelo país, como é o caso do Flamengo, tendem a se beneficiar. A maior diferença é justamente com os torcedores do time carioca. Na pesquisa antiga, o Rubro-Negro tinha 15% dos torcedores. No novo formato, o percentual chega a 23%.
O Flamengo, inclusive, é o único time do Rio de Janeiro a se beneficiar com a mudança. O Vasco perdeu dois pontos percentuais, mesma diferença obtida pelo Botafogo, enquanto o Fluminense perdeu 3,6%. Para se ter uma ideia, no ano que vem, a receita vascaína relacionada aos diretos de transmissão pode ficar R$ 44 milhões menor. O pay-per-view terá R$ 650 milhões para a distribuição, de acordo com a pesquisa.
Além do Fla, Corinthians, São Paulo e Palmeiras também celebram a mudança. Apesar de o aumento dessas equipes não ser igual ao do Rubro-Negro, a tendência é que ganhem mais do que em 2018. Por outro lado, além dos cariocas citados, Grêmio, Cruzeiro, Internacional e Atlético-MG são equipes que podem tomar o mesmo prejuízo que o Vasco.
Outra diferença importante é que, diferentemente da forma que funcionava até o ano de 2018, os times que forem rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro passam a não ganhar nada dos direitos de transmissão. Ou seja, além do prejuízo de ter que disputar a divisão subalterna da competição nacional, os clubes deixam de faturar com sua participação no primeiro escalão.
Nada mais justo!
MAIOR AUDIÊNCIA, maior retorno. Simples, assim!
Espero que essa nova diretoria saiba fazer bons investimentos em jogadores!