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Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!
Melancolia, sensação de impotência, de que foi enganado, raiva, nervosismo, indignação. Todos esses adjetivos podem ser atribuídos aos mais de 66 mil torcedores que estiveram no Maracanã no último sábado para assistir a mais uma palhaçada protagonizada por este elenco sem brio.
As coisas não andam. Na última quinta-feira (29/11) escrevi minha coluna intitulada “Por um mínimo de dignidade” onde solicitava ao elenco o mínimo de hombridade e respeito ao Manto Sagrado e, mais ainda, àquela multidão que lotou o Maraca para assistir um jogo totalmente “sem importância”, praticamente um amistoso de luxo.
E o que observamos na partida? Mais um vexame. Sim, vexame! Perder, de virada, sem torcida adversária, em casa, num estádio lotadaço, para o reserva do pior visitante do campeonato, na minha humilde opinião, é um baita vexame! E não há contra-argumentação que consiga me demover desse entendimento. Pese ainda que o time reserva do adversário era muito mais organizado taticamente do que o nosso.
O que precisamos? Como diria um twett recente do meu parceiro e amigo Anderson Rocha – O Otimista – precisamos urgentemente reformular nosso elenco numa magnitude nunca antes vista. Esse grupo, apesar de ter alguns atletas de boa técnica, está recheado de jogadores sem brio, medíocres, no sentido estrito à palavra.
E o Flamengo não nasceu para ser mediano. Devemos primar pela excelência, sempre. Não dá para nos acomodarmos e aceitar as derrotas como temos aceitado ultimamente. Essa passividade e falta de garra vai contagiando negativamente e faz com que a mansidão tome conta de todo o futebol. Isso é como um câncer que vai carcomendo todo o departamento, se alastrando e se arraigando de forma que para extirpá-lo necessitamos de medidas drásticas e, muitas vezes, impopulares para que cesse de vez esse sentimento pouco competitivo.
Agora são favas contadas. Esperemos que a próxima gestão consiga retirar esse mal do departamento mais importante do Clube de Regatas do Flamengo. Clube o qual nasceu para as vitórias, a maioria delas forjada na raça e gana de vencer de atletas, muitas vezes, inferiores tecnicamente aos adversários, mas que cresciam de produção pela força absurda que o Manto Sagrado lhes provia quando perfilavam as fileiras do Mais Querido.
Flamengo é isso: raça, superação, 110% de doação! Não podemos aceitar menos que isso. Nossos atletas não podem entregar menos que isso, principalmente agora que acabamos de inaugurar o CT mais moderno da América Latina, de acordo com muita gente gabaritada, um dos 5 melhores do mundo.
Precisamos de títulos. E eles só aparecem quando um grupo tem o perfil vencedor. Quando os atletas saiam realmente incomodados com as derrotas, quando os jogadores, inclusive, preferem ficar em suas casas, recolhidos e pensativos em como aconteceram os revesses para que não tornem a ocorrer do que ficar passeando feliz da vida pelo alto salário recebido, em dia, como se as derrotas fossem facilmente esquecidas.
Esse modus operandi de não-compactuação com o revés tem o DNA do Flamengo. Esse jeito de pensar nos tornou a lenda que somos. E isso não pode acabar. Sei que CT não ganha título. Aliás, TODOS nós sabemos. Mas uma coisa vos digo: ajuda, e muito! Como disse o Wrobel em seu discurso na inauguração do centro de treinamento, o atleta tem que ter a convicção de que chegou ao Flamengo e, olhando aquele magnífico complexo, pensar: cheguei no auge, no ápice, e tenho que dar tudo e mais um pouco do que posso dar.
E é isso mesmo. Esse sentimento não tem sido percebido nos atletas que integram nosso grupo. Mas acredito que se mudarmos radicalmente não só o elenco, mas toda a estrutura do departamento de futebol, começaremos a colher os frutos patrimoniais que foram semeados ao longo destes seis anos de reestruturação do Mengão.
Que essa hora chegue o quanto antes. Para que a torcida vilipendiada de seu direito de ganhar títulos possa ter restaurado seu orgulho e merecimento a comemorar todos os títulos disputados. O mais difícil, que é a estrutura, já foi construída, agora é urgente a necessidade da quebra de paradigmas na diretoria para montarmos um elenco verdadeiramente campeão. Na bola e na alma! E pra ontem!!! Estejam avisados! Vai pra cima deles Mengo!!!
O Flamengo simplesmente é!
Saudações rubro-negras a todos!
Fabio Monken
Twitter: @fabio_monken
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Pra mim o resultado do último jogo tanto faz como tanto fez não valia mais nada ,
Concordo que deve haver mudanças , mais as principais mudanças deve haver na cabeça dos dirigentes do flamengo e da torcida!
Vou me atrelar a principal delas ao meu ver , e culpo ela como a razão de estamos tanto tempo sem conquistas expressivas em especial esses últimos 06 anos.
Passagem de 14 técnicos no flamengo nesses 06 anos, troca de técnicos em média 03,04 vezes ao ano.
Com certeza com tantas trocas de técnicos , e com a politica de perdeu 01,02,03 demiti o técnico , o resultado seria esse.
Se a cada vez que o time perder 01,02,03 jogos se demiti o técnico, se trocar o técnico 03,04 vezes por ano como vem acontecendo !
Não vamos ganhar nada!
14 técnicos em 06 anos ,e muita troca em pouco tempo!
Não existe técnico bom e jogadores bom que consiga trazer bons resultados com tantas trocas ,como é o caso do flamengo.