FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
Por: Igor Dorilêo e Venê Casagrande
Apesar de ter Dorival Júnior no comando, o Flamengo pode passar por mais uma troca de treinador nesta janela de transferências. Contratar o profissional preferido tem sido uma dificuldade recente da diretoria rubro-negra. Renato Gaúcho e Abel Braga recusaram o convite do clube em mais de uma oportunidade nos últimos 14 meses.
O martírio rubro-negro em busca de um técnico começou em outubro de 2017. Na época, Portaluppi foi procurado, mas não quis acertar com o Fla. Em abril deste ano, voltou a ser pretendido pelo time carioca, mas optou por permanecer no Grêmio. E, nos últimos dias, pela terceira vez em um espaço de um ano e dois meses, recusou mais uma proposta e anunciou renovação contratual com a equipe gaúcha.
“Abelão” foi outro a ser contactado ainda no início desta temporada, mais especificamente no mês de abril, quando ainda estava no Fluminense. Na ocasião, recusou o convite e permaneceu no rival tricolor. Na parada para a Copa do Mundo, deixou o Flu, e foi lembrado pela diretoria rubro-negra dois meses depois.
Novamente, o experiente treinador negou a investida do Flamengo, com a justificativa de que não pegaria trabalho em andamento, dando esperanças ao menos de assumir o cargo no início da próxima temporada. Além disso, fez elogios ao então técnico Barbieri e discordou da demissão que estava por vir. Agora, diante do não de Renato, Abel Braga volta a ser um dos alvos das duas chapas favoritas nas eleições do clube.
O perfil do comandante se encaixa no modelo procurado pela diretoria. Um técnico que tem como pontos fortes a liderança e a grande experiência. Características essas que também podem ser atribuídas a Dorival Júnior, atual treinador. No entanto, no quesito bagagem ainda fica atrás de seu concorrente, até pela diferença de idade de dez anos.
Apesar disso, a permanência de Dorival para o próximo ano não está descartada. O técnico foi contratado no final de setembro para dirigir a equipe até o término do Campeonato Brasileiro. O bom desempenho neste período, com 12 jogos, sete vitórias, três empates e apenas duas derrotas, o credencia para continuar no cargo. O profissional não esconde o desejo de ficar.
A questão será melhor discutida após o resultado das eleições do clube, marcadas para o dia 8 de dezembro. As duas chapas favoritas são encabeçadas por Ricardo Lomba, atual vice-presidente de futebol e candidato da situação, e Rodolfo Landim, principal nome de oposição. Marcelo Vargas e José Carlos Peruano correm por fora.
Vir um bom tecnico é importante mas o elenco é supervalorizado, Rever, Pará, René são refugo em qualquer time de ponta da série A, Arão é fraco, Dourado e Uribe são fracos e o Lincoln quando entrou não deu conta do recado. A montagem do elenco foi muito mal feita, nunca cogitou trazer laterais ou um zagueiro descente sempre estão sondando ou fazendo propostas por meio campo ou atacante.
Que culpa tem o técnico se os tres destaques do time falharam tecnicamente e o Flamengo levou gols defensáveis que levaram a derrotas, e isolou na marquise as “bolas do jogo” que dariam, ao final do campeonato, uma vantagem de 2 pts sobre o Palmeiras e o título brasileiro? Fecha logo com o Dorival e faz uma limpeza geral no elenco, ao mesmo tempo que faz contratações pontuais para as duas laterais, para a zaga interior, meia e comando do ataque. E que, seja lá quem for que ganhar a eleição, que resistam bravamente à tentação de “meter a mão” no dinheiro do Flamengo, mantendo e melhorando o patamar atual, prosseguindo com o trabalho formidável de EBM nas áreas financeira, estrutural e administrativa, e reformulando o departamento de futebol, para trazer títulos. Dói muito pensar que perdemos esse Brasileiro para nós mesmos, e a Copa do Brasil para o DNA alienígena que infesta o clube hj, cujos alguns jogadores não conseguem absorver a tempo e à hora, e outros nem isso, o que significa jogar num clube como o Flamengo.
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