A decisão do Governo do Rio de Janeiro de reassumir o controle do Maracanã, anunciada pelo governador Wilson Witzel (PSL) nesta segunda-feira (18), teve uma resposta por parte do Complexo Maracanã Entretenimento S.A. (CME), consórcio que era responsável por gerir o estádio. De acordo com nota oficial, a empresa destacou o número de jogos que ocorrem nas dependências da arena, além de afirmar que a decisão pode deixar o estádio em um “limbo jurídico”, o que sugere uma possível batalha na Justiça.
Além disso, o consórcio destaca que foi contratado pela Conmebol para operar todos os jogos da Copa América que acontecerão no Maracanã, entre junho e julho deste ano. No total, cinco duelos serão disputados no local, inclusive a final do torneio. Outro argumento utilizado pelo CME foi a geração de empregos e ausência do dinheiro público na manutenção do estádio enquanto está sob comando do consórcio.
CONFIRA A NOTA OFICIAL NA ÍNTEGRA:
“A empresa Complexo Maracanã S.A ainda não tomou conhecimento da íntegra do decreto do governo do Estado do Rio de Janeiro que cancela a concessão do Maracanã e do Maracanãzinho.
No entanto, antes de qualquer movimento com relação ao ocorrido, alguns esclarecimentos se fazem necessários:
OUTORGA: As outorgas em atraso mencionadas pelo governo seriam referentes à contrapartida do Complexo Maracanã Entretenimento pelo uso comercial das áreas do entorno do estádio, como o Célio de Barros, o Julio Delamare e adjacências, fato que não ocorreu em função da decisão unilateral do governo de tombar estes espaços.
MANUTENÇÃO: O Maracanã, com 18 jogos realizados em 2019 e 57 no ano passado, é o estádio que mais sediou jogos no Brasil. A Complexo Maracanã Entretenimento S.A, além de manter o estádio em alto nível, recuperou com seus recursos o estádio e o Maracanãzinho após os estragos deixados pelo Comitê Rio 2016, como cadeiras no Maracanã e painéis elétricos no ginásio.
COPA AMÉRICA: É necessário esclarecer que o CME está contratado pela Conmebol para realizar toda a operação de cinco jogos da Copa América, inclusive a final.
AÇÃO DO MP: O governo está usando uma ação civil pública do Ministério Público que questiona a concessão e não a reforma do Maracanã. A Justiça aceitou a ação (e suspendeu liminarmente a concessão) com base em uma alegação do MP que não procede do ponto de vista legal. Não é vedada à autora da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) a participação em uma licitação pública.
DESENVOLVIMENTO DO ENTORNO: O CME lamenta a decisão do governo, principalmente pelo fato de o governador e os seus secretários terem, desde o início do mandato, sinalizado positivamente para o planejamento estratégico do CME, principalmente em relação ao plano de desenvolvimento do entorno apresentado pela empresa numa reunião realizada em 17/1, no Maracanã, com a presença do governador Wilson Witzel.
SUDERJ ou FERJ: O retorno da administração do Maracanã e do Maracanãzinho à Suderj ou à Ferj não garante a redução dos preços dos ingressos e tampouco o custo de operação do estádio, que já é realizada pelos clubes durante as partidas. A única forma de isso acontecer é o governo passar a subsidiar o futebol, deixando de enviar recursos a áreas prioritárias como saúde, educação e segurança. Além disso, é de conhecimento público as mazelas ocorridas no passado quando o Maracanã era a administrado pela Suderj.
GASTOS: importante ressaltar nesse contexto que o CME opera o estádio sem nenhum recurso público. Além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos com a operação do estádio e do ginásio, os poderes públicos municipal e federal são beneficiados com a arrecadação de impostos.
LICITAÇÃO: Na hipótese de o governo realizar uma nova licitação, não ficou claro quando serão realizadas audiências públicas. Sem essa definição, é grande o risco de estádio e o ginásio ficarem num limbo jurídico nos próximos anos”.
Se o judiciário tiver um pouco de juízo resolve isso num estala de dedos. Afinal ai foi feito com odinheirodo povo brasileiro
Deixa eu refrescar sua memoria: 1°. São os clubes que arcam com os custos dos eventos. 2°. O clube mandante é o responsável pela segurança dos jogos, contratando em si , os chamados “Stewarts”, e o policiamento. E terceiro: vcs NÃO PAGAM MAIS AS COTAS DE CONCESSÃO!
E quanto será que essa Odebrecht terá que devolver ao estado do Rio só pelo super faturamento na restauração do Maracanã?
Aí eu vi vantagem! !não pagam o estado usaRAM o dinheiro público para construção do novo maraca. ..queria eu receber e nada fazer rsrs
Porque o Engenhão foi interditado, no mesmo ano em que a complexo Maracanã (Odebrecht, IMX, e americana AEG) assumiu o Maracanã?
Porque o ex-presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, aceitou um empréstimo danoso ao clube, cedido pela Odebrecht? Cosnta que este ex-presidente, por conta disso, foi expulso do clube e que a questão entre o BFR, o ex-presidente e o Complexo Maracanã foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia.
A dívida de R$ 20.000.0000,00 (hoje, na cada dos 40 Mi) referente a este empréstimo, alguma vez foi cobrada pela Odebrecht?
O Maracanã é o estádio que mais sediou jogos no Brasil, porque todos os jogos dos dos chamados “clubes grandes”, à exceção do Botafogo, não têm um estádio decente e tem que se submeter aos custos absurdos que a empresa impõe.
O CME opera o estádio sem nenhum recurso público…e o estado deveria fornecer recursos?
Houve super faturamento na restauração do Maracanã?
Houve envolvimento de dinheiro público para reforma do Maracanã?
Como o ex-governador Eduardo Paes se envolveu com o consórcio (Odebrecht, IMX, e americana AEG) e com o Sr. Maurício Assumpção?
A empresa Complexo Maracanã S.A tem um contrato com a Comenbol… So what?
Acessem ao site https://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/botafogo-apresenta-noticia-de-crime-sobre-contratos-de-mauricio-assumpcao-com-odebrecht.ghtml
e vejam como o Botafogo de Futebol e Regatas reagiu à interdição do Engenhão, no mesmo ano em que a Complexo Maracanã ganhou a licitação para gestão do estádio do Maracanã e contornos.
Será que tudo que aparece nesta matéria, é mentira?
A interdição do Nilton Santos foi baseada em parecer técnico da Odebrecht, sendo dificílimo não imaginar que a finalidade consistiu em beneficiar o Complexo Maracanã Entretenimento S.A., empresa integrante do Consórcio formado pela Odebrecht para administrar e operar o Estádio Maracanã.”
Segundo a matéria veiculada na Folha de São Paulo dia 02.02.2016, a Racional Engenharia, responsável por projetar e realizar a maior parte da obra do Estádio Nilton Santos, teria feito um minucioso estudo técnico afirmando que o estádio não deveria ter sido fechado.
Hahaha…
Não publicaram comentários que questionam de forma embasada, a integridade da Complexo Maracanã.
O que eu não consigo entender, por que o consórcio reclama de prejuízo acumulado de 240 milhões, e ao mesmo tempo não querer abrir mão da concessão, qualquer empreendedor ficaria aliviado de devolver a concessão, a qual ele alega prejuízo, é muito estranho, eu queria que desenhasse para entender…