Anderson Alves: “Como se escolhe um treinador?”

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Não é fácil ser torcedor. Ser torcedor do Flamengo é ainda mais difícil. Existe um dilema entre o que queremos e o que precisamos. O problema é que em determinado momento um se sobrepõe a outro.

Olá, coleguinhas de coluna do Fla. Hoje vamos refletir sobre a dura missão da diretoria e como ela deveria ser. Afinal de contas, agora é só trazer o Renato e ser feliz, não é?

Já começo dizendo que não. Não é só trazer o Renato. Antes de tudo precisamos responder algumas perguntas que se fazem vitais para o que necessitamos. Começa respondendo as perguntas do primeiro parágrafo.

O que queremos? “Queremos um time envolvente. Que apresente um futebol vistoso e vise sempre o gol. Que apresente bom futebol mesmo nas derrotas“. Parece bem definido! O que precisamos? “Precisamos ganhar títulos! Precisamos de vitórias mesmo quando o time não joga bem”.

Uhum, nascem alguns questionamentos. Fica claro que um interfere no outro? O que é mais fácil? Performar mal e conquistar a vitória ou performar bem?

Responder a essas perguntas e as que nascem delas é muito importante. Imagina que te ofereceram um carro, tá barato e você já quer comprar. Você não senta antes para ver se caberá sua família, se consome muito, a conservação, documentos… A avaliação não é do dia para a noite. Talvez um pedir num aplicativo seja mais barato para você (risos).

Definido isso, e não podemos esquecer de responder como lidar com a frustração, podemos passar ao próximo passo e avaliar o elenco que temos. Esses jogadores podem me proporcionar o que queremos? De quem tenho que me desfazer? Quem tenho que adquirir?

Depois disto é que passamos a avaliar nomes. Adiantava contratar Abel lá atrás, sendo que o plano A era Renato? Uma proposta nada tem a ver com outra. E para agora? Jesus é mesmo a melhor opção? Com esse elenco? Jura? Precisamos mais que trocar nomes, temos que acertar a filosofia!

Anderson Alves, O otimista.

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