FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
A chegada de Jorge Jesus ao Flamengo, há pouco mais de dois meses, gerou mudanças na forma como o time vinha jogando e culminou com as boas campanhas no Brasileirão e na Libertadores da América. Apesar do futebol vistoso e ofensivo, parte da mídia e até mesmo técnicos brasileiros questionaram, neste período, a presença de treinadores estrangeiros no país. Postura com a qual não concorda Carlos Alberto Parreira, atual coordenador da CBF:
– O mercado não pode ser restrito só a técnicos brasileiros. A gente ganha muito quando vem um técnico de fora e aporta sua experiência, traz ideias novas. Tem que ser compartilhado e nós temos que aproveitar isso para tirar alguma coisa. Quando vem alguém de fora é bom fazer o contraponto.Vamos procurar crescer, melhorar, progredir para poder fazer face a qualquer tipo de invasão. Então isso não deprecia a qualidade, o futebol e os técnicos locais.
Parreira, tetracampeão mundial em 1994 pela seleção brasileira, é um dos treinadores que mais trabalhou fora do país, inclusive em copas do mundo. São seis seleções internacionais no currículo, em dez passagens. A vivência no futebol mundial, entretanto, não o impede de concordar com o treinador do Flamengo sobre o produto mais valioso do futebol nacional, o Campeonato Brasileiro:
– Acho que o intercâmbio é salutar, mas não estamos tão atrasados quanto possa parecer. É que as dificuldades são grandes e o (Jorge) Jesus tem falado isso. Já vi pelo menos três vezes: “Esse é o campeonato mais difícil do mundo, eu nunca vi nada igual.” E ele tem razão!
O técnico que diz ter o futebol mais bonito tá levando sufoco do Athletico. Acho que vamos passar de fase com certa facilidade.
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