Chilenos convocam “supermanifestação” no país em dia da final da Libertadores

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O Flamengo já fez história em 2019. Ao vencer o Grêmio e registrar uma das maiores goleadas já vistas em uma semifinal, o Rubro-Negro retornou à grande final da Libertadores após uma ausência de 38 anos. A expectativa da Nação pelo confronto com o River Plate, porém, se tornou em apreensão: o Chile, que sediará o confronto, passa por momento social turbulento e o clima é de incerteza. Neste fim de semana, mais um fato que coloca pontos de interrogação sobre o local da decisão: chilenos convocaram uma “supermanifestação” para o dia da partida.

Uma imagem que circulou pelas redes sociais no último sábado (2) chama os chilenos para o evento no dia 23 de novembro. Por cima de imagem do Estádio Nacional – que, a princípio, será palco da partida – está escrita a frase “para que o mundo saiba que pouco se importam com nós” (em tradução livre).


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O Chile explodiu em protestos depois que o governo passou a cobrar mais nas tarifas do metrô em Santiago. As ruas foram tomadas por milhares de protestantes e outras pautas se somaram à indignação – o povo pede melhorias na saúde, na educação e na qualidade de vida. O movimento continua mesmo após a revogação do aumento da passagem.

Nos últimos dias, a CONMEBOL vem trabalhando para reafirmar que Santiago será a sede da primeira final única da competição. O governo chileno cancelou eventos com líderes internacionais que aconteceriam próximos à data da decisão da Libertadores, mas a ministra de esportes do país reiterou a confiança na ocorrência da partida. Jornalistas de vários países já afirmaram que a confederação máxima do futebol sul-americano busca alternativas para sediar o jogo.


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O técnico do River Plate, adversário da final, mostrou preocupação com o momento. Após vitória sobre o Aldosivi, no último sábado (2), pelo Campeonato Argentino, Marcelo Gallardo disse ficar “inquieto” com a situação.

– Isso me inquieta, pergunto aos meus dirigentes sobre a situação, que é muito preocupante, não só para nós, mas também para o povo chileno, que está em uma situação muito complicada. Esperamos que o problema possa se resolver pelo bem de sua gente, a partida passa a um segundo plano, mesmo sendo uma final da Libertadores. Esperemos que possa se resolver, se não, que se tenha uma maior precisão de onde vamos ir -, declarou.

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  • Creio que a sede mude de lugar, não só pelas condições de segurança , mas em respeito às pessoas mortas durante as manifestações.

  • Esqueçam o Chile.
    Se aparecerem por lá, pra jogar, jogadores e torcidas, levam todos um arraial de porrada, que nunca mais se levantam.
    A policia Chilena está cega, se vê gente junta e agitada, bate forte, não distingue festejo de manifestação.

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