Um dia antes de fechar com Michael, Braz apontou “pouca chance” de final feliz; situação semelhante ocorreu em 2019

A revelação do Campeonato Brasileiro de 2019 jogará pelo Flamengo. Michael, do Goiás, um dos grandes destaques da competição, teve seu futuro definido na última sexta-feira (10), quando o Rubro-Negro costurou acordo com o agente Eduardo Maluf – com a equipe esmeraldina, o Fla já estava certo. O fato, porém, contradiz afirmação que o vice-presidente Marcos Braz havia dito um dia antes.

Em breve entrevista à Fox Sports, Braz foi questionado, na quinta-feira (09), sobre a possibilidade de o Flamengo contratar Michael. A resposta, sem pestanejar, foi: “Pouca, pouca. Muito pouca chance”. Mas, no dia seguinte, o que se viu foi o acordo, com o Goiás chegando a se despedir do jogador. A tática, no entanto, não é novidade. Em 2019, para contratar Bruno Henrique, o Fla viveu situação semelhante.

No início de janeiro, o clube já havia se acertado com o camisa 27, e o empresário Denis Ricardo queria trazê-lo ao Flamengo. O Santos, contudo, não facilitava a saída do jogador, pedindo um aumento de proposta do Rubro-Negro. Foi quando Braz declarou em entrevista coletiva: “Estamos analisando algumas contratações possíveis. Do Bruno Henrique, o Flamengo não mais tentará sua contratação. Isso também vale para o Dedé”. No caso do zagueiro, a palavra do dirigente se cumpriu. Com Bruno, a história foi diferente, e o jogador acabou se tornando reforço do Fla.

Um ano depois da mudança, Bruno Henrique já se tornou ídolo do Flamengo. Isso porque, com 35 gols em 62 jogos na temporada, ele foi peça fundamental nas conquistas do Brasileirão, da Libertadores e do Carioca, ganhando ainda o prêmio de Melhor Jogador da Libertadores. Sendo assim, Michael chega ao Fla para tentar a semelhança com Bruno não só na negociação, mas também no futebol apresentado e nos resultados entre as quatro linhas.