O Brasil está em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, todavia, uma medida de proteção à uma doença altamente contagiosa, que não tem cura e nem vacina, tem sido um pesadelo para milhões de mulheres. Durante a quarentena, os números de violência doméstica aumentaram consideravelmente e, nesta quinta-feira (07), o Flamengo emitiu um comunicado em apoio às vítimas.
Durante a quarentena, a violência doméstica aumentou drasticamente no Brasil. Em tempos de confinamento, pode parecer que não há saída e que você está sozinha.
Mas você não está.
Somos milhões de mulheres juntas nessa luta. Procure ajuda, não se cale. #CRF pic.twitter.com/SfviWt7xt2
— Flamengo (@Flamengo) May 7, 2020
“Durante a quarentena, a violência aumentou drasticamente no Brasil. Em tempos de confinamento, pode parecer que não há saída e que você está sozinha. Mas você não está. Somos milhões de mulheres juntas nessa luta. Procure ajuda, não se cale. Ligue 180 ou acesse o app ‘Linha Direta’ e denuncie”.
Segundo dados do Ministério da Família e dos Direitos Humanos, durante o período de luta contra a Covid-19, foram registradas 9.614 denúncias, sendo 6.674 de violência contra a pessoa socialmente vulnerável, que inclui grupos de mulheres, crianças e idosos, e 255 queixas de violência contra a mulher.
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Considerando os agravantes, foram registradas 1.146 denúncias com risco de morte, 1.263 queixas onde o agressor é conhecido, e 605 envolvimentos íntimos da vítima, sendo cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente. Com recorte de denúncias apenas entre os meses de abril e maio (até o momento), o número é assustador. Até primeiro de abril, o Ministério tinha recebido 3.767 denúncias. Na última coleta de dados, realizada na segunda-feira (04), os registros chegaram a 9.430 casos, um aumento de 5.663 queixas em um mês.
Em caso de violência, não se cale: Ligue 180 para a Central de Atendimento à Mulher, disque 100 para a Central dos Direitos Humanos, baixe o aplicativo ou entre em contato pelas redes sociais oficiais dos Direitos Humanos.