“Podem se tornar homicidas”, dispara dirigente do Botafogo sobre posturas de Flamengo e Vasco

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FOTO: FRED GOMES

O Flamengo se movimenta nos bastidores para viabilizar o retorno das atividades no Ninho do Urubu e já conta com protocolos de segurança bem definidos. Entretanto, para Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente e atual membro do comitê gestor do futebol do Botafogo, as posturas do Rubro-Negro e do Vasco em favor da volta do futebol põem em risco jogadores e funcionários. O dirigente ainda usou a palavra “homicida” para reprovar a atitude dos rivais.

Não tem justificativa para a volta do futebol. Estamos com um problema sério principalmente no Rio de Janeiro. No Brasil, estamos chegando perto de 1 mil pessoas (mortas) por dia. Todos os hospitais com problema. Não sei se as pessoas estão sendo irresponsáveis, homicidas ou se não estão regulando bem. O futebol não é atividade essencial – disse Montenegro, em contato com o Globoesporte.com.

Os clubes têm que ser grandes dentro e fora de campo. É uma atitude de time pequenininho. Eles podem se tornar homicidas forçando uma barra dessas. Quem vai se responsabilizar se um atleta ou um funcionário passar para um membro da família, alguém em casa? Que protocolo é esse? As pessoas vêm treinar e, quando voltam, podem estar contaminadas – completou.


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O dirigente do Alvinegro carioca já havia se manifestado de forma bem semelhante em entrevista ao “Canal do Fabiano Bandeira”, no YouTube. Para ele, o Flamengo se sente “pressionado pela parte financeira” e por isso se movimenta mais intensamente para voltar aos treinos.

Ainda na manhã desta terça-feira (19), Rodolfo Landim e Alexandre Campello, presidentes de Flamengo e Vasco, respectivamente, estiveram em Brasília para reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O assunto, claro, tratou sobre a possibilidade de retomar as atividades.

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