FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
A Prefeitura do Rio de Janeiro manteve nesta quarta-feira (20) o veto para a retomada aos treinos do Flamengo. Em reunião virtual, que contou com a participação do prefeito Marcelo Crivella e do chefe do departamento médico do Rubro-Negro, Márcio Tannure, foram expostos os motivos para a negativa. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista Venê Casagrande, do jornal “O Dia”.
– O médico do Flamengo fez uma explicação, falou bastante, mas a resposta é clara: não há autorização. Apenas fisioterapia, pois é tratamento -, disse o infectologista Celso Ramos Filho ao Globoesporte.com.
– Não estamos em situação de abrir. Os casos são exponenciais. Ontem (terça-feira) foram 1.179, hoje mais de 800. Aqui no Rio não se vê mitigação desse número nos próximos 30 dias. A curva está subindo. É o momento de sinalizar que a gente vai abrir e vai voltar o futebol? Daqui a pouco alguém vê o Flamengo treinando e vai querer voltar a jogar pelada. Neste momento não há o que fazer -, prosseguiu.
No encontro, também estiveram presentes a secretária municipal da Saúde, Ana Beatriz Busch, o novo secretário de saúde do estado, Fernando Ferry, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio, Sylvio Provenzano, os infectologistas Rafael Galliez e Celso Ramos Filho, da UFRJ, e o virologista Amilcar Tanure, também da UFRJ. Eles fazem parte do comitê montado pela prefeitura voltado ao combate do coronavírus.
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Ainda segundo o portal GloboEsporte, Márcio Tannure chegou a argumentar na reunião que o Flamengo estaria sofrendo uma espécie de punição por ter uma estrutura superior aos demais clubes. Por sua vez, a secretária de saúde do Rio disse não se tratar de uma pena, já que todas as equipes terão que acatar a determinação dos órgãos públicos.
Nesta quarta-feira (20), os jogadores do Rubro-Negro utilizaram dois campos do Ninho do Urubu para a realização de treinos. Um helicóptero da Globo/GloboEsporte.com flagrou as imagens das atividades, que vão de encontro ao pronunciamento contrário do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.