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A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) emitiu um documento, na manhã desta sexta-feira (19), isentando os clubes cariocas da necessidade de se concentrarem 48 horas antes dos jogos. A informação foi divulgada inicialmente pelo GloboEsporte.com. A partir de agora, então, as equipes cariocas não têm mais a necessidade de concentrar, mas sob a condição de que seja realizado o teste rápido para Covid-19 antes da partida.
CONFIRA, NA ÍNTEGRA, O POSICIONAMENTO DA FERJ:
“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro informa que o Protocolo Jogo Seguro – Fase II, no item 9 (Concentração), foi enriquecido com a inclusão do Teste Rápido para Antígeno Covid-19, em material coletado de nasofaringe. Nesta hipótese, o referido exame, com eficácia comprovada tecnicamente e avaliado pela Comissão Médica Provisória da FERJ – formada por médicos de clubes – substitui o exame de PCR por ter resultado imediato e, além disso, retira a obrigação da realização da concentração.
Ressalte-se que o Protocolo prevê atualizações com responsabilidade para melhorar ainda mais a eficiência e os cuidados com os envolvidos nas atividades esportivas.
“A concentração não se faz necessária ou pode ser por tempo inferior a 48h caso seja utilizado o Teste Rápido para e, desta forma, servir como parâmetro de detecção do antígeno viral nas vias aéreas. A comprovação da realização de Teste Rápido para Covid-19 supre, a qualquer tempo, a necessidade de concentração”.”
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A mudança realizada pela entidade se deu, porque na última quinta-feira (18), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) denunciou o Flamengo, o Dr. Márcio Tannure, chefe do departamento médico do clube, e o presidente Ferj, Rubens Lopes. As denúncias aconteceram por descumprimento do protocolo ‘Jogo Seguro’, pois o Rubro-Negro não realizou a concentração de seus atletas com 48 horas de antecedência ao seu duelo contra o Bangu.
Após a denúncia da Cremerj, o presidente da Ferj, junto ao Ministério Público, chegou a emitir uma nota repudiando a atitude do conselho de medicina. Parte do comunicado, inclusive, mencionava o fato dos clubes envolvidos na realização de uma partida, terem que realizar novos testes para coronavírus antes dos elencos entrarem em campo: “Membros da delegação continuam sendo avaliados por prévios testes específicos, cujos resultados são balizadores imprescindíveis para sua participação no evento, resultados estes que não guardam nenhuma relação com período de concentração”.
