FOTO: DIVULGAÇÃO/ATLÉTICO-MG
No dia 18 de junho, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou a Medida Provisória 984, que passou a dar aos clubes mandantes, o poder de decisão sobre seus direitos de transmissão. Em meio a isto, o Flamengo, que não tinha contrato de exibição com nenhuma emissora, ficou livre para transmitir seus jogos na FlaTV, canal oficial do clube, ou até mesmo negociar livremente com diferentes veículos de TV aberta, fechada ou plataforma de streaming.
O vice-presidente do Atlético Mineiro, Lásaro Cândido, em entrevista à ESPN, criticou o Mais Querido por todo o imbróglio envolvendo os direitos de transmissão do Campeonato Carioca. Segundo o dirigente, o Flamengo achou que tinha “inventado a roda” após a criação da MP.
— O Flamengo foi lá e conseguiu uma Medida Provisória para resolver um problema dele no Campeonato Carioca. E achou que tinha inventado a roda, que a partir dali ia usar o streaming e estava resolvido. Mas viu que as coisas não funcionam assim. Foi um amadorismo completo. Esse modelo vai continuar fragmentando uma competição que poderia ser negociada coletivamente – declarou.
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Na ocasião, o Flamengo viveu uma ‘novela’ com a Rede Globo, pois a emissora tinha contrato com os demais clubes envolvidos na disputa da Série A do Carioca. A única equipe que não tinha vínculo com a mídia, era o Mais Querido. Com a assinatura da MP, o clube que tem o presidente Rodolfo Landim como líder, se viu no direito de transmistir suas partidas como mandante através da FlaTV.
A emissora, por sua vez, se sentiu violada, uma vez que tinha os direitos de transmissão dos clubes que seriam adversários do Fla nas partidas e, por isso, resolveu rescindir o contrato com as equipes e com a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, a Ferj. Após uma briga judicial, a emissora tomou essa decisão e deixou o “caminho livre” para que cada time ficasse, de fato, responsável por sua exibição.