FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Desde o último domingo (20), a virada histórica do Flamengo sobre o Bahia por 4 a 3, no Maracanã, que deveria ser o grande destaque na imprensa esportiva, ficou em segundo plano após Gerson denunciar o colombiano Ramirez de ter sido racista. Diante deste fato, o Coringa do Mengo recebeu apoio de diferentes clubes do futebol nacional e internacional, além de personalidades do meio, como o narrador Galvão Bueno.
Em participação no ‘Bem, Amigos!’, do SporTV, na última segunda-feira (21), o jornalista destacou que a denúncia de Gerson precisa ser investigada como crime. Além disso, Galvão destacou a personalidade do jogador e afirmou que ele não teria ficado tão revoltado se não tivesse sido vítima de injúria racial.
— É profundamente lamentável. É sério, é crime. É preciso ser investigado como crime. Uma coisa é certa, absoluta: não podia ter acontecido, não está certo, não cabe. Alguma coisa precisa mudar nesse sentido. A partir daí, tudo precisa ser feito com muita calma e precisão. O Brasil e os Estados Unidos têm uma dívida impagável com os afrodescendentes por conta da escravidão. O Gerson, por quem é, pela personalidade, não ficaria revoltado daquele jeito se não houvesse injúria racial -, disse.
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Depois deste lamentável episódio, Gerson decidiu levar a denúncia à frente e foi à delegacia na tarde da última segunda (21). Nesta terça-feira (22), cabe ressaltar, irá prestar depoimento, a partir das 10h (horário de Brasília), na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Quem também foi intimidado a depor foi o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee.