FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Por: Guilherme Calvano
No último sábado (05), a vitória sobre o Botafogo deu um pouco de tranquilidade ao elenco do Flamengo e a Rogério Ceni, que vinham pressionados por conta das eliminações recentes do time. Neste domingo (13), às 16h (horário de Brasília), o Rubro-Negro enfrenta o Santos, no Maracanã, e o técnico vive dilema sobre a maior utilização dos garotos da base.
Desde que chegou ao Fla, Ceni vem sendo pressionado por parte da torcida pela pouca utilização de atletas formados no clube. Jovens como Ramon, que mostrou qualidade e desenvoltura na lateral esquerda quando acionado, e Natan, titular na grande maioria dos jogos com Domènec Torrent, perderam muito espaço nas últimas semanas.
Na entrevista coletiva no Nilton Santos, após o clássico contra o Botafogo, o treinador foi perguntado sobre o assunto e foi firme ao afirmar que observa muito os garotos no dia a dia de trabalho, mas que por conta da pouca experiência e do leque de opções no elenco, eles acabam sendo menos utilizados.
– Sobre o Ramon, ele tem boa concorrência com um jogador que gosto muito que é o Filipe, tenho também o Renê. Natan é um jogador que observo todos os dias, vem crescendo, dou o máximo de atenção. Quando estiverem prontos, vão ser usados. Sei como funciona o Flamengo e sei dessa tradição com os jogadores de base. Eles estando no momento correto, pretendo utilizá-los.
Ceni, como forma de embasar sua argumentação, deixou claro que sabe do valor e da importância das categoria de base para um clube, e confessou que gosta de trabalhar com jovens. O comandante ainda citou o exemplo de Rodrigo Muniz, que estava emprestado ao Coritiba e, após um pedido seu, retornou ao Fla. O centroavante inclusive, entrou no decorrer do triunfo sobre o Botafogo.
– Quero deixar claro que eu subi na base de um clube. Sei o valor que tem cada jogador de categoria de base, e gosto muito de trabalhar com jovens sempre.
– O Muniz posso citar como exemplo positivo de um jogador da base. Estava no Coritiba e foi um pedido nosso. Temos um centroavante na seleção brasileira, que é o Pedro, outro que também é chamado, que é o Gabriel, e usamos um jogador de categoria de base nessa posição.
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Para o duelo contra o Santos, Rogério Ceni vive tal dilema com a base. O treinador não terá Gustavo Henrique, suspenso – o zagueiro o agrada bastante, principalmente pelo fato de não abaixar a cabeça quando sofre pressão dos torcedores e da imprensa. Desse modo, Natan e Thuler, crias do clube, disputarão uma vaga com Léo Pereira, que vem sendo alvo de críticas internas. Rodrigo Caio é tido como titular absoluto.