Flamengo é segundo clube com maior prejuízo financeiro pela falta de público no Brasileirão

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FOTO: DIVULGAÇÃO/MARACANÃ

A pandemia causada pela Covid-19 afetou diversas áreas da sociedade, e o futebol não ficou fora disso. Com os portões fechados desde o início do Campeonato Brasileiro, o prejuízo financeiro dos clubes em 2020 atingiu níveis muito altos. Somando as 20 equipes da Série A, R$ 20 milhões foi o valor do detrimento, e o Flamengo foi um dos times que mais sofreu com a ausência de torcida nos estádios.

O Flamengo foi o segundo clube da Série A que mais teve prejuízo no Brasileirão, ficando atrás apenas do Fluminense. Isso porque, assim como o rival carioca, o Rubro-Negro tem de desembolsar cerca de R$200 mil em despesas para jogar no Maracanã. Com isso, o déficit chega a R$ 2,5 milhões. Já o Flu, teve um custo de quase R$ 2,7 milhões para realizar 14 partidas em 2020.


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O levantamento feito pelo Uol Esporte se baseou nos documentos enviados pelos clubes à Confederação Brasileira de Futebol até última rodada do torneio nacional no ano de 2020. Entre os custos, estão as despesas operacionais do estádio, segurança, ambulância, controle de dopagem e pagamento do grupo de arbitragem. Em condições normais, a arrecadação da bilheteria com as vendas de ingressos, pagaria cada partida.

Confira o ‘TOP 5’ por prejuízo total:
1º – Fluminense – R$ 2.627.096,19
2º – Flamengo – R$ 2.447.223,64

3º – Atlético-MG – R$ 1.442.015,44
4º – Botafogo – R$ 1.334.579,16
5º – Palmeiras – R$ 1.120.313,13

Com a temporada 2020 invadindo o ano de 2021, os clubes devem aumentar ainda mais o prejuízo devido à ausência de público. Isso porque, a tendência é que a torcida possa voltar a frequentar os estádios a partir de julho e com apenas 30% da capacidade. Por conta disso, alguns times projetaram o orçamento contando com essas possibilidades.

Cabe destacar que o Flamengo é um dos maiores entusiastas para que a Nação Rubro-Negra possa voltar ao Maracanã. Durante o ano passado, o presidente do clube, Rodolfo Landim, se mostrou favorável à volta do público em diversas oportunidades, alegando que normas de segurança precisariam ser cumpridas. A CBF chegou a iniciar discussões sobre tal tema, no entanto, o debate acabou não indo para frente.

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