O ano de 2021 do Flamengo, ao que tudo indica, não vai ser pautado apenas pelo que acontece dentro de campo. Isso porque, o novo período que se inicia é de eleição, e peças importantes da política rubro-negra já estão se movimentando. Um exemplo disso é o presidente Rodolfo Landim que, após vencer em 2018, afirmou que só ficaria no cargo por um ano e parece querer cumprir a ‘promessa’. Apesar disso, o atual comandante tem tudo para posicionar alguém de seu agrado para uma chapa de ‘situação’.
Desgastado pela pressão de comandar o Mais Querido, Landim procura um sucessor. Apesar de deter a grande maioria dos poderes no clube, o presidente e sua gestão ainda não tem um nome consensual, mesmo que simpatize com alguns. Para a situação, já existem certos nomes com mais força que outros, mas todos ainda ‘lutam’ por um lugar ao sol. São eles: Gustavo Fernandes, Luiz Fernando Baptista (BAP), Rodrigo Dunshee e Maurício Gomes Mattos, todos da chapa do presidente em exercício.
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Assim como a situação, a oposição também se articula para o ano eleitoral. Wallim Vasconcellos, um dos idealizadores da ‘Chapa Azul’ é um dos nomes ventilados. Ele é visto como uma opção alternativa, para aqueles que querem um meio termo entre as chapas ‘rivais’. Além dele, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello também se posiciona, mas caso do dirigente é mais complicado. O executivo não apoiou sua candidatura própria, e uma possível aliança parece incerta.
Porém, vale destacar que Bandeira de Mello passa por inquérito do Conselho de Adminstração do Flamengo. Caso seja punido, o ex-presidente perde o direito de concorrer a qualquer função administrativa do clube. Ele está sendo investigado por afirmar que o incêndio do CT Ninho do Urubu, que deixou dez famílias arrasadas, não aconteceria em um de seus mandatos. Outro que passa pelo processo é Marcos Braz, contudo por uma razão diferente: o dirigente é acusado de usar o Mais Querido como ‘alavanca’ para se eleger vereador.
Por fim, recentemente, o grupo “Flamengo da Gente (FDG)” quer ter Walter Monteiro como candidato próprio. O FDG tem ganhado força como uma importante voz de oposição e o passo é visto como importante para a consolidação de seu papel na cena da política rubro-negra. Com um 2021 cheio de incertezas, os bastidores do Flamengo estarão agitados, mas espera-se que nada influencie o desempenho dentro das quatro linhas.