FOTO: DIVULGAÇÃO/FLAMENGO
De uns tempos pra cá, vemos uma preocupação exacerbada sobre as informações “vazadas” e sobre a possível fonte que vem passando informações a jornalistas. Esses vazamentos, que deveriam ser pauta interna da direção, passou a ser uma prioridade de muitos torcedores nas redes sociais. Questionado na coletiva pós-jogo sobre o assunto, o técnico Rogério Ceni deu uma resposta óbvia, a de que prejudica internamente.
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– Acho que atrapalha principalmente o Flamengo. Não é a mim, é o clube, a gente lamenta nesse sentido. Hoje isso (vazamentos) é secundário perto do resultado. A gente tem que ressaltar jogadores que foram extremamente competitivos, como o Diego Ribas, que fez um jogaço, na minha opinião. É um cara que transmite uma energia extremamente positiva. O Gustavo, que também fez um jogo seguro hoje ao lado do Rodrigo… Então, mais do que vazamentos, escalações, isso eu acho que atrapalha o clube, mas a valorização dos caras que foram importantes para construir essa vitória de hoje -, disse.
Mas vamos combinar que essa preocupação por parte de alguns é seletiva tanto nos assuntos que “vazam” como com os emissores. Por que não há indignação quando é “vazado” os possíveis patrocinadores ou possíveis negociações com jogadores? Será que esses “vazamentos” também não prejudicam?
Como em toda profissão, o jornalismo também tem profissionais ruins. Podemos incluir aí os ditos “influenciadores”. Há os bons e há os ruins. E quem julga isso? O público, o que no nosso caso, é o torcedor. Mas esse mesmo torcedor é o que dá enorme engajamento ao que ele mesmo julga ser ruim ou errado. Ao invés de ignorar, parar de seguir ou não ler, há o compartilhamento. As empresas de jornalismo ou o influenciador, se apegam aos números.
“Vazamentos” no Flamengo sempre existiram em todos os departamentos, em todas as gestões e até mesmo com Jorge Jesus. Às vezes até aquele “vazamento” com pauta positiva. Por que não há o questionamento por parte de jogadores ou dirigentes para uma negociação em andamento que “vaza”, por exemplo? Diego Ribas, que contestou uma fonte de uma pauta negativa recentemente, a “panela”, assunto já antigo no clube (quem não lembra da panela do Léo Moura?), não fez o mesmo com a fonte que após a partida contra o Ceará, passou a um jornalista o seu discurso no vestiário? Discurso que repercutiu positivamente para sua imagem perante aos torcedores.
O questionamento do Diego é muito legítimo, mas deveria ser feito internamente, passado ao responsável pelo futebol para tentar identificar a pessoa que vem passando informações internas e não jogar para o público, que nada tem a fazer sobre.
Não quero aqui defender nenhum jornalista ou influenciador, mas dizer que o alvo da cobrança está errado. A cobrança deve ser direcionada ao departamento de futebol. Recentemente, o noticiário publicou que os “vazamentos” incomodam ao presidente Rodolfo Landim. E por que isso ainda ocorre? O que vem sendo feito? E aí que está o ponto. Mesmo com o incômodo dos jogadores, do técnico e dos dirigentes, as informações ainda “vazam”. Há algo errado aí.
Fica claro que não há seleção por parte do público no conteúdo que é consumido. Há um desleixo para a informação ou opinião de qualidade em detrimento daquilo que mais agrada (ou não) aos ouvidos. O político, no nosso caso, o dirigente esportivo ou jogador, jamais vai gostar da pauta negativa, mas vai fazer vista grossa quando o “vazamento” é positivo ou o beneficia de alguma forma. E aqui, não estamos falando de imparcialidade, mas mensurando e apontando os papéis: quem é o alvo da cobrança, que não deixa de ser de forma alguma, legítima.
Nenhuma empresa séria tolera qualquer “vazamento”, mas o protagonismo não pode estar no emissor, pois aí, o erro continua, pois o personagem que querem trocar, está no papel errado.
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Em qualquer que seja o local de trabalho o X9 é o dedo duro, é o traíra e nada seria mais justo do que expor o X9 ao grupo e aos torcedores.
O cara porque não está jogando ou porque não está levando vantagens no clube simplesmente tenta infernizar um local de trabalho e até mesmo abreviar a carreira de colegas......
Gostaria de ver alguém da redação sendo o X9 da empresa e passando informações para os concorrentes.....
Excelente análise!!! Essa atitude do Diego é típica de quem está sobrevivendo na profissão há anos graças a imagem que constrói nas redes sociais. Qq apontamento desfavorável gera desconforto e acabam culpando o mensageiro ao invés de analisar a mensagem. Se os vazamentos continuam é pq o incômodo no vestiário continua. Aliás... pq vários jogadores estão com desempenho tão baixo esse ano ????? Como torcedor espero q isso esteja sendo discutido e q seja resolvido bem rápido.
O Diego Ribas é fator de desequilíbrio do flamengo, para o lado do mal. Sempre manipulando a seu favor. É egocêntrico demais, para ser um líder positivo. Digo mais, 2019, foi um ano vitorioso porque ele estava machucado, e o vestiário ficou longe de suas influências negativas. Além do mais, o Jorge jesus era firme, e não dava asas para cobras. O Rogério Ceni é frouxo e se fechou com a panela que está lá desde 2016.
É óbvio que o problema sobre vazamentos é relativo a estratégia de jogo e escalações. Querer comparar isso com outros vazamentos é muita forçado.
Esse comentarista quer defender a imprensa do indefensável. Um dos piores cânceres do nosso futebol, especialmente no Flamengo, é justamente a imprensa. Atualmente isso piorou muito. Não há mais colunistas esportivos (o último é o juca Kfouri), como Armando Nogueira ou Nelson Rodrigues. O que existe hoje são haters e influencers, que estão atrás unicamente de cliques. Exemplo: todos eles. Milton Neves toda semana anuncia um campeão novo. Mauro César toda semana procura um técnico para fazer de Cristo. E por aí vai. Aliás, essa instabilidade de treinadores passa muito pela pressão da imprensa. Dizem que é o torcedor, mas são os colunistas-haters por trás. Por causa deles que quase nenhum treinador brasileiro consegue terminar um trabalho de uma temporada. Por mim, toda a imprensa deveria ser proibida no Ninho do Urubu, e deveria acabar com as entrevistas/massacres no pós jogo.
Concordo plenamente, Dreda!