FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Nesta quinta-feira (11), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) arquivou o inquérito que investigava a acusação de racismo feita por Gerson, do Flamengo, contra Ramírez, do Bahia. Na ocasião, o volante do Rubro-Negro afirmou que o colombiano teria o ofendido com o seguinte dizer: “cala a boca, negro!”.
Em suma, o arquivamento do inquérito foi determinado pelo Dr. Maurício Neves Fonseca, que alegou insuficiência de provas na denúncia. O relatório conclusivo foi enviado à Procuradoria do STJD e aos clubes na tarde desta quarta.
Maurício pontuou que todas as pessoas envolvidas no caso garantiram que não ouviram Ramírez proferir a Gerson a frase “cala a boca, negro”. Ainda segundo ele, Bruno Henrique e Natan, companheiros do volante no Flamengo, disseram à polícia civil que não escutaram.
O relator acrescentou no processo o fato de Gerson, Bruno Henrique e Natan não terem prestado depoimento no caso. O Mais Querido alegou que os atletas estavam concentrados para o clássico contra o Vasco e que não teve o pedido de adiamento da partida atendido.
“Os atletas Gerson Santos da Silva, Bruno Henrique Pinto e Natan Bernardo de Souza, todos do Flamengo, embora instados a prestarem depoimento em 03/02/2021, não compareceram ao Tribunal, tampouco manifestaram interesse em realizar as oitivas por videoconferência, tal como lhes foi facultado por esse relator.
No caso em apreço, temos apenas a palavra isolada do atleta Gerson, que embora tenha sido levada em consideração por este Colendo STJD, tanto que houve a instauração do presente inquérito, ela, por si só, não autoriza o oferecimento de denúncia, eis que desprovida de provas.”
Taí o resultado, a verdade aparecendo !!!!
Sou torcedor do Flamengo e reafirmo que ouve falta de prudência jurídica do Flamengo. Desde o início a única prova foi a versão do Gerson. Acredito em sua honestidade e acho que seu intuito nunca foi prejudicar Ramirez. Mas sem prova, não dá. Além disso, o Ramirez pode ter dito algo e ele ouvido diferente. No calor da partida se revoltou. Até aí tudo bem. Mas ir pra justiça sem prova foi amadorismo do setor jurídico do Flamengo. No lugar do Ramirez eu iria tirar dinheiro até dos ouvidos dos acusadores por calúnia e danos morais.