Gabigol é conduzido à delegacia após flagra em cassino com aglomeração em São Paulo

Quando a imprensa nacional anti-flamenguista descobrir essa condução do Gabigol à delegacia, ela vai explorar ao extremo essa situação com menções à tragédia do Ninho, como todo mundo da torcida arco-íris( todas as cores dos adversários unidas contra o Mais Querido) adoram fazer. Obviamente, o atacante rubro-negro está errado em participar de aglomerações porque ele pode contrair o vírus e levar para seus familiares e colegas de clube. Por outro lado, temos que ser sinceros: qual atleta jovem, na plenitude de sua forma física, com dinheiro para alugar um jatinho e ter acesso aos melhores hospitais do Brasil vai ficar em casa em quarentena vendo novela reprisada da Globo e Jornal Nacional? Obviamente, nenhum. Por isso, é demagogia barata de porta de botequim quando figurinhas carimbadas, como Casagrande e Juca Kfouri, pedem a interrupção do futebol no país, considerando-se que até o momento não morreu nenhum atleta de covid. Para manter coerência com seus discursos, eles deveriam deixar de apresentar seus programas esportivos e , principalmente de receber seus polpudos salários, já que não há nenhuma essencialidade em ver essas duas figuras falando bobagens sobre futebol na TV. Os jogadores de futebol estão muito mais seguros no seu clube, trabalhando a semana inteira, fazendo testes semanais e se concentrando, do que de folga, com o futebol parado, porque eles não vão ficar em casa se forem liberados de suas atividades. O engraçado é que não vejo a mesma preocupação com os pobres coitados diabéticos , hipertensos e obesos que têm que sair de casa todos os dias para trabalhar e ficam horas dentro um meio de transporte público lotado. Não há uma linha sobre isso na imprensa nem pesquisa científica que avalie o risco de contrair covid-19 para a pessoa que precisa se submeter a essa situação. Deve ser porque o poder da máfia de transportes públicos é tão poderosa que , com suas “doações” para campanhas políticas e para meios de comunicação, ela se torna intocável, vide o caso Celso Daniel em 2004.

Semana passada eu estava voltando do trabalho e o ônibus estava lotado. De repente, os fiscais mandaram parar e dividiram os passageiros por mais dois ônibus vazios, que estavam aguardando na blitz. Disseram que havia um decreto proibindo aglomerações. Depois que todo mundo estava acomodado nos ônibus, com um metro e meio de distância um do outro, mandaram seguir.

“…( GABIGOL)VAI MORRER IGUAL A VELHO POBRE VAI MORRER…” Se algum lacrador da torcida arco- íris, souber um jogador de futebol profissional que morreu de covid, informe o nome, a data e a fonte de onde retirou a notícia. A categoria mais bem protegida pandemia são os jogadores profissionais, que fazem teste de covid todas as semanas. Se “zé povinho” estivesse tão preocupado com categorias profissionais desassistidas, como motoristas de ônibus coletivo, que fica preso 8 horas por dia em um ambiente fechado com milhares de pessoas transitando, sem fazer um teste sequer ofertado pela empresa, como estão preocupados com os milionários jogadores de futebol, teríamos o melhor sistema de transporte urbano do mundo, mas o que vale mesmo é lacrar.