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Autor do gol do título, Rodrigo Caio revela desconforto em cobranças de pênalti, mas garante: “Bati com convicção”

FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO

De quase vilão a herói, Rodrigo Caio foi um dos nomes de destaque do Flamengo no jogo contra o Palmeiras, pela Supercopa do Brasil. Último batedor do Mais Querido nas cobranças de pênalti alternadas, foi dos pés do zagueiro que saiu o gol do título do Rubro-Negro. No entanto, em entrevista ao programa Seleção Sportv, o defensor revelou que não se sente confortável em penalidades, mas que cobrou com muita convicção para superar Weverton.

Como já estavam formados todos os batedores, eu e o Arão ficamos por último. Não me sinto confortável batendo pênalti. Em 2013, teve uma disputa de quartas de final contra a Penapolense. Eu treinava bem durante a semana, mas errei o pênalti no jogo e acabamos eliminados. No Pré-Olímpico, acabei batendo errado. Depois não bati mais. Eu ficava desconfortável. Mas, naquele momento, estava tranquilo quando o Michael acertou. Percebi que Weverton estava pulando muito para o lado direito e pensei: “vou bater no meio porque ele vai pular cruzado. É batida de confiança -, contou o zagueiro, que prosseguiu:


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Quando cheguei para bater, estava muito convicto que ia bater forte. Mas, quando olhei para o Weverton, tive convicção de que ele ia parar no meio. Pensei: “o que me sobra é bater do lado. Se você vir, a batida é muito reta. Pensei: “se ele pular, não vai pegar”. Foi uma batida com convicção forte -, afirmou.

Enquanto a partida da Supercopa ainda estava no tempo regulamentar e o com o Mais Querido à frente do marcador, Rodrigo Caio cometeu um pênalti que deixou tudo igual no placar e levou a decisão para os pênaltis. Em cobranças carregadas de emoção, o Rubro-Negro viu Diego Alves crescer e defender três penalidades, mantendo vivo o sonho da conquista do bicampeonato. Último cobrador do Flamengo, Rodrigo Caio só precisava fazer o gol para se redimir e garantir o título ao Mengo. E assim o fez.

Após uma cobrança precisa, o zagueiro estufou as redes de Weverton e partiu pro abraço. Com 2 a 2 no placar regulamentar, e 6 a 3 nas cobranças de pênalti, o Flamengo superou o Palmeiras e se tornou o único bicampeão da história da Supercopa do Brasil.

- Coluna do Fla -

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