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Em nota nesta sexta-feira (14), a prefeitura do Rio indeferiu o pedido do Flamengo para liberação de público na final do Carioca, diante do Fluminense. veto é direcionado ao jogo do dia 22, visto que a presença de torcida para este sábado (15) já havia sido descartada anteriormente. Na sequência, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) alegou ter sido pega de surpresa com o conteúdo publicado.
“A federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro está surpresa com o conteúdo jornalístico recém publicado, a respeito do possível veto da volta de percentual do público no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, no próximo sábado, às 21h05, marcada para o Maracanã, principalmente pelo motivo”.
E prosseguiu: “Após reunião virtual com o secretário de saúde, Daniel Soranza, e secretário de esportes, Guilherme Schleder, na quinta-feira, expostas as diretrizes, conceitos, concepções, argumento e elementos técnicos e científicos, apresentados pelo chefe do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure, e pelo prórprio presidente da FERJ, Rubens Lopes, também médico e afeto à especialidade de doenças infecciosas, e ainda com a presença do CEO do Maracanã, Severiano Braga, no esclarecimento das ações operacionais do protocolo Jogo Seguro, outros documentos foram acrescentados, a pedido, e encaminhados ao Secretário Soranz ao início da noite de sexta-feira, onde constavam o protocolo da UEFA, do Maracanã e um conjunto de 14 lâminas em conteúdo explicativo”.
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Ainda na nota, a FERJ afirma que tem trabalhado em conjunto com o Maracanã há mais de um ano nas adequações e preparo do estádio para manter a biossegurança dos usuários e receber público de igual forma. Disse, ainda, que nesse período o local tem servido como exemplo para medidas sanitárias e ações de prevenção.
Por fim, a Federação esclarece: “Em relação às medidas sanitárias e ações de prevenção, biossegurança, protocolos e diretrizes, o futebol do Rio de Janeiro, há mais de um ano tem servido de exemplo à sociedade, a outras cidades, estados e até países da América do Sul, da sua responsabilidade e capacidade de cuidar da saúde, com tamanho cuidado e ações, até mesmo com práticas que ultrapassam as preconizadas pela OMS e MS como satisfatórias, ou ainda as minimamente aceitas para diversas outras atividades já liberadas”.