FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Gabigol caminha a passos largos de se tornar um dos maiores nomes da história do Flamengo. Só nesta temporada, por exemplo, o camisa 9 ultrapassou Zico e se tornou o maior artilheiro do clube na Libertadores. Além disso, teve participação direta em 17 gols nos 14 jogos disputados: são 15 tentos e duas assistências. Para o colunista Rodrigo Mattos, se mantiver a média, o atacante pode alcançar feitos raros no futebol moderno.
– Acabou casando essa situação dele (Gabigol) ter ido pra Europa antes de chegar ao Flamengo, então por isso a estadia se prolonga mais tempo. Passou por dois times, ganhou o carimbo que o futebol europeu dá ao jogador que vai e não fica, ai dá pra fazer uma discussão longa se é justo ou não. Provavelmente, a estadia aqui deve se prolongar por mais um tempo e pode conquistar feitos raros neste futebol moderno. Em geral, os atletas acabam indo embora -, disse durante o podcast UOL Flamengo.
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Companheiro de gravação, o setorista Alexandre Araújo comentou sobre o impacto do camisa 9 a nível nacional. Na análise do especialista, a intensidade de Gabigol, somado aos números impressionantes no Flamengo, fazem do atacante uma das principais referências desta nova geração no futebol brasileiro.
– Quem observa os jogos do Flamengo repara um Gabigol intenso e ele mesmo diz que é fominha. Hoje em dia, no futebol de hoje, ele tem esse ingrediente da rivalidade, ele desperta amor e ódio. Ele consegue algo muito interessante que é a idolatria quase que de um jogador nacional. A criançada, independente do time que torça, imita o gesto dele. Tem uma geração ai que está vendo o Gabigol como o grande goleador do Brasil -, pontuou.
Gabigol está à disposição de Rogério Ceni para o próximo compromisso do Flamengo, no domingo (30), às 16h (horário de Brasília), pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O adversário da estreia é o Palmeiras, um dos candidatos ao título do torneio, no Maracanã.