Jornalista avalia ‘postura da CBF’ por Pedro e relação desgastada com o Flamengo: “Um show de horrores”

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FOTO: LUCAS FIGUEIREDO/CBF

O martelo já foi batido pelo Flamengo há tempos sobre o veto de Pedro para Seleção Olímpica, mas mesmo assim a CBF não desiste e teima numa insistência que pode até prejudicar a relação do atacante com o clube. Sem a obrigação de liberar o atleta para Olímpiadas por não se tratar de Data-Fifa, a direção já foi até o STJD. Com a não manifestação da Confederação, o caso se arrasta.


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No Podcast Uol, o jornalista Léo Burlá falou sobre a postura da CBF e lembrou também a queda de braço dos últimos tempos. A situação de Pedro só contribuiu para deixar a relação mais difícil. Vale lembrar que clube e entidade se estranharam algumas vezes como nos casos de Rodrigo Caio, que se apresentou uma vez reclamando de dores e o mais recente, de Gabigol, às vésperas da Copa América.

É justo o desejo dele em disputar uma Olimpíada. No caso específico do futebol, a questão etária pesa muito. Se não for nessa, dá para dizer que não vai ter outra. Nada muda a postura do Flamengo de não o liberar. É uma questão fechada no clube. Tem a questão judicial também, depois de o Flamengo ficar sem uma resposta da CBF, o que é algo lamentável. A CBF se acha no direito de sequer responder a um clube filiado. É um circo, um show de horrores.

O cenário é todo muito lamentável e diz muito sobre a organização do futebol brasileiro. É muito mesquinho, baixo. O Flamengo está amparado de cabo a rabo na legislação. Em um espaço curto de um mês, a seleção e a CBF causaram saias-justas em série para o Flamengo: Gabigol, Rodrigo Caio, Pedro… É uma disputa de poder aberta e declarada. Mas me soa tão maluco brigar com um dos seus principais atrativos —, analisou Burlá.

Após o Flamengo não liberar Pedro, a CBF manteve a convocação e o clube foi obrigado a recorrer ao STJD, já que por estar convocado, o atleta fica sem condição de jogo. O Tribunal pediu uma manifestação da CBF num prazo de 48 horas, algo que não foi feito. A Confederação continua em silêncio, o que vem deixando os dirigentes Rubro-Negros cada vez mais irritados. Nesta terça (29), Rodrigo Dunshee, Vice-Jurídico, respondeu ao técnico da Seleção Olímpica André Jardine sobre o atacante.

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