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O Flamengo e a Confederação Brasileira de Futebol vivem um imbróglio há algumas semanas. Isso porque, o Rubro-Negro antecipou que Pedro não seria liberado para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no entanto, ainda assim, a entidade oficializou a convocação do atleta. O jornalista Carlos Eduardo Mansur saiu em defesa do atacante nesta situação.
Um dos capítulos da polêmica é o fato do Flamengo ter recorrido ao STJD para tentar a desconvocação oficial de Pedro, para que o atacante possa ser utilizado normalmente pelo clube. O tribunal, no entanto, ainda não divulgou a decisão. Enquanto isso, o jornalista entende o lado do ‘humano’ do jogador, que ganhou holofote após demonstrar insatisfação ao ser substituído no último jogo do Fla e, inclusive, foi criticado por Rogério Ceni.
– Porque é equivocado entender que o direito do Flamengo encerre o direito de Pedro a se frustrar. É ingênuo imaginar que o clube exerceria a indiscutível prerrogativa de não liberá-lo para os Jogos Olímpicos sem precisar administrar consequências, insatisfações ou mesmo encarar uma solução negociada. E aí não se trata de distorcer uma relação profissional, mas de encarar uma relação humana. A consequência de fazer valer a regra que lhe permite não liberar o atleta para os Jogos Olímpicos é criar um foco sensível, uma frustração que exigirá atenção, administração –disse, antes de continuar:
Os Jogos Olímpicos passam uma vez na vida na carreira de um atleta de futebol. E representam uma experiência irrepetível, de características sem igual. Some-se a isso a situação peculiar de Pedro no Flamengo. É óbvio que ele tem a exata noção de que sua qualidade técnica lhe permitiria ter muito mais minutos em campo com qualquer outra camisa do futebol brasileiro. Em um ano e meio haverá Copa do Mundo e, se o torneio olímpico de futebol não parece relevante o bastante para pavimentar caminho de uma nova experiência europeia, é natural que um jogador enxergue ali uma abertura de portas para a competição no Qatar – prosseguiu antes de concluir:
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Concordo com o comentarista, ninguém gosta de ser substituido num jogo e o treineiro tem que saber administrar essas situações e pelo visto não tem, ele faz media com os mais cascudos os outros ele quer queimar? Tá errado.
Está correto o jornalista, o Flamengo pode vetar a ida do Pedro às olimpíadas e o Pedro pode ficar irritado pela situação. O que não pode é se criar vilões numa situação profissional onde existe um conflito, assim como em qualquer outro local em qualquer outro trabalho no mundo.
O Flamengo está sem gestor desse elenco. Ceni não sabe lidar com vestiário, perdeu o grupo por onde andou, se salvou no Fortaleza porque o elenco sempre foi modesto. Tem muito gente que fica falando, que o clube paga e jogador joga. Todo jogador vai jogar, recebendo ou não. Mas agora, aquele a mais do atleta, só vai existir, quando ele estiver jogando por prazer, no clube do coração, com o apoio dos companheiros e principalmente da torcida. Esse infeliz desse Rogério Ceni, está destruindo tudo isso. Dividindo o clube, atletas e torcida. E, pelo visto, com o aval da diretoria. O ambiente criado pelo JJ não existe mais, faz tempo. Ver o jogador se sacrificando pelo outro, virou passado ou palavras bonitas em discurso prá imprensa. Não está pior, porque ainda temos os melhores atletas (agora com um coringa a menos) e eles ainda decidem jogos. Nesse ritmo, logo, logo, teremos somente os tais jogadores que jogam porque ganham bem e estão com os salários em dia, mas esses não ganham campeonatos, não são campeões. Os resultados comprovam isso.