Força-tarefa do Ministério Público pede melhora nos protocolos sanitários após inspeção em jogo do Fla no Mané Garrincha

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL /FLAMENGO

Por: Tulio Rodrigues

No último dia 21, data em que ocorreu o duelo entre Flamengo e Defensa y Justicia, pela Libertadores, no Mané Garrincha, com público, representantes da força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para ações de enfrentamento à Covid-19, estiveram no local e constaram que os organizadores e a torcida cumpriram em parte os protocolos sanitários estabelecidos.

Na quinta-feira (22), dia seguinte da partida, o MPDFT requisitou que o DF Legal e a Diretoria de Vigilância da Secretaria de Saúde informassem o resultado da fiscalização realizada pelos órgãos. O Ministério Público também requisita ajustes e melhora nos protocolos.

A força-tarefa exigirá dos organizadores, do público e dos órgãos governamentais responsáveis ajustes e reforço na fiscalização para aprimoramento das medidas de proteção sanitária -, disse Eduardo Sabo, coordenador da força-tarefa, que completou:

A pandemia ainda está em curso e a taxa de transmissão no Distrito Federal ainda é alta, além do fato de que há, nesse momento, ampliação do risco de contaminação com a descoberta de novas variantes do coronavírus no país.

As de conformidades apontadas pelos representantes do MP se devem ao número expressivo de torcedores sem máscaras ou com sua utilização de forma inadequada, aglomerações na entrada e saída do estadio e a falta dos distanciamento mínimo de 1,5m.

A força-tarefa ainda considera que faltou orientação, medidas restritivas para evitar aglomerações em filas e mesas dos bares que faziam venda de alimentação dentro do estádio, bem como o número de brigadistas e seguranças privados, que seriam insuficientes caso todos os 18 mil ingressos fossem vendidos. O número de torcedores presentes foi de 5.518 pessoas.

A partir do que foi observado, reforçamos a posição do Ministério Público, feita anteriormente ao governo local, de que o limite de público deveria ser de até 10% da capacidade do Estádio Nacional e não de 25%, como dispõe o Decreto nº 42.297/2021 -, disse o promotor de Justiça Bruno Vergini, que participou da fiscalização.


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Para o jogo contra o Olímpia, inicialmente o Flamengo descarta o Mané Garrincha. Os custos com o estádio fez com que a direção estudasse outras praças e nesta quarta (28), protocolou novo pedido para receber público no Maracanã.

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