Liberação de público na Copa América irrita diretoria do Flamengo, que cobra isonomia da prefeitura

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Nesta sexta-feira (09), a diretoria do Flamengo recebeu uma notícia que revoltou seus dirigentes. Isso porque, após pedidos de liberação do público na decisão do Carioca serem negados, a prefeitura do Rio de Janeiro liberou a torcida na Copa América. Assim, a diferença de tratamento entre as partes ‘pegou mal’ com o Mais Querido e quer isonomia no tema. No entanto, as pedidas do Rubro-Negro e da Conmebol divergiram no número de torcedores.

Vale destacar que, quando o Mais Querido pediu pela liberação de público, a intenção era abrigar cerca de 25% da capacidade do Maracanã, ou seja, 18 mil pessoas. Contudo, a oferta da Conmebol foi mais conservadora, com 10% e 8 mil torcedores. Dessa forma, o prefeito Eduardo Paes apontou a decisão da Copa América como ‘evento teste’ e irritou ainda mais a diretoria do Flamengo. Segundo informações do jornal ‘O Globo’, alguns dirigentes subiram o tom das críticas.

“E agora, qual vai ser o argumento? Se liberou para a Conmebol, tem que liberar para os clubes”, disse um dirigente antes de outro, mais incisivo, completar:

“Flamengo e Fluminense mantêm um estádio deficitário sem público por 18 meses e não podem colocar torcedores. A Conmebol não paga 1 real pela manutenção e custo fixo do bem público e pode”, finalizou.

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Assim, neste imbróglio, o prefeito Eduardo Paes é visto como o grande vilão da questão, visto que, segundo a diretoria rubro-negra, não mantém a igualdade entre as partes. O próximo compromisso do Flamengo no Maracanã é no domingo (11), um dia depois da final da Copa América e sem público liberado. A partida será contra a Chapecoense, às 18h15 (horário de Brasília) e contará com transmissão do Coluna do Fla.