Coluna do Fla
IMAGEM: REPRODUÇÃO/SPORTV
Na noite desta quarta (21), na partida entre Flamengo e Defensa y Justicia, pelo segundo jogo das oitavas de final da Libertadores, o estádio Mané Garrincha, palco do duelo vencido pelo Rubro-Negro por 4 a 1, recebeu o retorno do público após um ano e quatro meses de ausência por conta da pandemia do coronavírus. Em entrevista à Rádio Globo, o vice-presidente de Relações Externas, Luiz Eduardo Baptista, destrinchou os bastidores da operação e revelou que o clube preparava o protocolo da volta dos torcedores desde 2020.
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— Foi muito satisfatório porque nós tínhamos pouco tempo e ainda assim as coisas funcionaram muitíssimo bem. Nós contamos ainda com gente da operação da CBF para que a gente pudesse trabalhar a várias mãos para coordenar o retorno do público de forma estruturada no país. Tivemos seis clubes da Série A que pediram e nós aceitamos que pessoas de operações fossem até Brasília.
— Tinha um pouquinho de pressão na medida em que você exigia exame RT-PCR, a Conmebol exigia só o antígeno. Um é mais rápido e mais barato, o outro é mais demorado e mais caro. Nada disso foi empecilho para gente fazer uma grande festa. Acho que tudo ocorreu muito bem, em que pese o pouco tempo que a gente tinha. Como a gente já vinha preparando esse protocolo há mais de um ano, fizemos os ajustes necessários, botamos gente para trabalhar 24/7 em Brasília e ocorreu tudo bem —, finalizou.
A direção do Mais Querido sempre foi entusiasta para o retorno dos torcedores aos jogos. Ainda em 2020, em junho, quando o futebol retornou, dirigentes tentaram elaborar um protocolo para receber público já na final do Carioca daquele ano, decidido contra o Fluminense. Na decisão do Estadual deste ano, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), liberou a presença de convidados. A medida causou polêmica e tirou qualquer chance da segunda partida da finalíssima receber torcedores.
