FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Quem foi dormir após o primeiro tempo ou deixou de acompanhar o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Grêmio, não entendeu absolutamente nada ao se informar sobre o placar final da partida. A goleada rubro-negra por 4 a 0, em Porto Alegre, expõe os fortes contrastes entre os períodos de 45 minutos. Para o jornalista André Rocha, Renato Portaluppi teve muito mérito na leitura de jogo e na proposta para etapa final do embate – o oposto do que fez Felipão.
– O time espaçado e descoordenado do primeiro tempo se recolheu no próprio campo e encontrou espaços generosos para transições ofensivas (no segundo tempo). Abriu o placar na bola parada, escanteio, com Bruno Viana, em chute desviado por Rafinha. Suficiente para o Grêmio entrar em parafuso e ceder chances seguidas, desperdiçadas por Michael e Everton Ribeiro –, avaliou.
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– Renato teve seus méritos. Foi preciso nas substituições para reorganizar a equipe num 4-4-1. Manteve Everton Ribeiro, que compõe bem a segunda linha de quatro pela direita e sacrificou Arrascaeta para recompor com Matheuzinho (…). Felipão foi desorganizando sua equipe com substituições. O desespero ficou claro no comportamento do jovem Vanderson, que agiu de forma atabalhoada em dois ”enroscos”.
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Entre erros e acertos, o Flamengo conquistou mais uma larga vantagem em duelos classificatórios pela Copa do Brasil, como ocorreu na fase anterior diante do ABC. O reencontro acontece no próximo dia 15 de setembro, com o Rubro-Negro de mandante. Antes disso, no entanto, o Mais Querido retorna aos gramados no sábado (28), às 19h (horário de Brasília), na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.