FOTO: DIVULGAÇÃO/FLAMENGO
A pandemia da Covid-19 mudou o panorama financeiro de todo o mundo e acabou gerando uma crise econômica. E com os clubes de futebol, não foi diferente. Com o fechamento dos portões, a receita de bilheteria (uma das grandes arrecadações do Flamengo) zerou, e o Mengo se viu obrigado a rebolar para dar conta dos compromissos.
Em entrevista ao canal Venê Casagrande, o vice-presidente de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, falou sobre o impacto da pandemia e as ações que precisaram ser tomadas para reduzir o ‘estrago’. O dirigente fez questão de exaltar o trabalho de marketing, que fechou contratos a longo prazo e foi fundamental para o período sem venda de ingressos.
– Traçamos vários cenários e estamos em um muito bom. Quando aconteceu a pandemia, nos reunimos no Comitê de crise, não sabíamos o que ia acontecer, entramos no choque de tentar segurar investimentos e reduzir despesas para equacionar, pois não sabíamos o horizonte que vinha. E foi muito pior do que a gente imaginava. A gente veio mudando de acordo com o cenário e trabalhando para aumentar receitas, intensificamos esse trabalho de aumentar receita para tentar compensar a linha de bilheteria -, disse, antes de continuar:
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– Hoje, o marketing supera receitas anteriores com o Mercado Livre, por exemplo. E outros patrocinadores. A gente não pode olhar a curto prazo, não adianta investir X por três ou quatro jogos. Com contratos de longo prazo, podemos nos comprometer a longo prazo. Essa mudança de acelerar o time todo de marketing, foi importante –, concluiu.
Durante a pandemia, o Flamengo perdeu alguns patrocinadores, mas conseguiu preencher todos os espaços vagos no uniforme e fechou quatro novos contratos: Mercado Livre, nas costas, Havan, nas mangas, ABC da construção, nos shorts e Moss, nos meiões. Agora, com o retorno gradual de público aos estádios, o Mengo busca voltar a ter boas arrecadações com bilheteria e, consequentemente, contar com a energia da Nação para conquistar novos troféus.