FOTO: REPRODUÇÃO
O confronto entre Flamengo e Olimpia, pelas quartas de final da Libertadores, ficou marcado pelo massacre rubro-negro em campo, com o placar agregado de 9 a 2. Apesar disso, um fato negativo também chamou atenção: a injúria racial cometida por torcedores do clube paraguaio. Quase um mês depois da partida, o Fla ainda não recebeu resposta em relação à denúncia.
A informação foi divulgada inicialmente pelo Ge e confirmada pela reportagem. Um dirigente, inclusive, lamentou a demora da entidade para resolver o assunto: “Em questões menos graves, são mais rápidos. Isso nos causa estranheza”, disse ao Coluna do Fla.
O Flamengo enviou ao Comitê Disciplinar da Conmebol, imagens de torcedores adversários chamando os atletas de “macaco”, e entrou com uma representação de denúncia grave. Ainda de acordo com o “ge”, a entidade que comanda o futebol na América do Sul informou que o caso ainda está em apuração e que não há uma previsão para que seja solucionado.
– Eu sofri também. Depois do jogo, tive que dar coletiva, atravessei o campo e discuti com o cara da Conmebol. Eles falaram que iam denunciar e não aconteceria mais. É muito ruim. Isso não existe mais. Ficamos tristes e não é a primeira vez. Aconteceram várias vezes comigo, com colegas e não gostamos. Sabemos que eles acabam passando um pano e segue o jogo, mas sempre acho que isso não é certo. Espero que tomem uma decisão importante sobre isso, porque não é certo, e todos sabem -, disse Gabigol, no dia seguinte ao jogo, confirmando as injúrias.
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Veja o vídeo em que o goleiro Diego Alves é chamado de “macaco” por torcedores do Olimpia:
Torcida do @elClubOlimpia chamando o @diegoalvesgol de macaco. O @Flamengo precisa cobrar punição da @LibertadoresBR .#Racismo #Flamengo #Olimpia #LibertadoresFOXSports pic.twitter.com/bPRmHs8k7W
— Oito patamar (@luciopetry) August 12, 2021
Vale lembrar que no mesmo jogo, a Conmebol chegou a abrir dois processos contra o Flamengo: um por quebra de protocolo nos números da camisa e outro por de membros da comissão técnica. O Mais Querido ainda sofreu advertência devido alguns atletas usarem apelidos no uniforme, que não seriam autorizados pela entidade.
Simples: todas as vezes que acontecerem lances do tipo, o jogo seguinte deverá ser realizado SEM público. Duvido que esta palhaçada não acabe rapidinho!