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“Isonomia de conveniência”: dirigente do Fla ironiza união de clubes e CBF contra público nos jogos do Rubro-Negro

FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

A liberação do público nos jogos em que o Flamengo for mandante tem rendido muita polêmica entre os clubes da Série A, indignados com a postura do Rubro-Negro. Na última quarta-feira (08), as outras 19 equipes do Brasileirão decidiram pelo veto da torcida aos estádios nas competições nacionais e prometeram lutar para derrubar a liminar obtida pelo Mais Querido no STJD. No argumento para a decisão junto a CBF, as instituições citaram a ‘isonomia’ nos torneios, ou seja, a igualdade entre os times nas partidas. Nas redes sociais, Luiz Eduardo Baptista, vice presidente de relações externas do Mengo, ironizou a palavra.


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“Sem público para todos! Isonomia de conveniência. Acredite, se quiser. Quando um clube tem desfalques por convocações para seleções, não defendem a paralisação das competições porque levam vantagem ao enfrentar um adversário com desfalques. Aonde mesmo fica a tal da isonomia?”, escreveu BAP.

Vale destacar que a Prefeitura do Rio de Janeiro liberou a volta do público a partir do dia 15 de setembro, quando o Flamengo encara o Grêmio, pelas quartas de final da Copa do Brasil. No entanto, por não ter tido apoio da torcida no jogo de ida, disputado em Porto Alegre, o clube gaúcho ameaça não entrar em campo caso torcedores do Rubro-Negro possam comparecer ao Maracanã.

Diferente do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, na Libertadores o Flamengo já tem assegurado o direito de público. Com 50% da capacidade do Maracanã liberada, o Mais Querido recebe o Barcelona de Guayaquil, dia 22 de setembro, às 21h30 (horário de Brasília), pela ida das semifinais do torneio continental.