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Diretor da CBF avalia calendário do futebol brasileiro para 2022 e se esquiva de ‘insatisfação’ do Flamengo

FOTO: DIVULGAÇÃO / CBF

A temporada de 2021 ainda não terminou, porém o calendário de 2022 já começou a ser discutido com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Sem a unanimidade dos clubes, a entidade já apresentou uma projeção das datas para o próximo ano. O Flamengo, inclusive, foi um dos clubes que sinalizou a necessidade de mudanças. O diretor de competição da CBF, Manoel Flores, já falou sobre o imbróglio.


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— A reação foi positiva. Óbvio que o calendário é uma representação de uma média geral do que se vê no país, que é tão diverso. Tem federações grandes e pequenas, clubes grandes, médios e pequenos. Cada um com seu interesse, objetivo em cada temporada. Quando você reúne esses players, cada um enxerga o calendário com sua ótica. Mas a gente ficou satisfeito de explicar antes de fazer a publicação -, disse o diretor, que, por sua vez, se esquivou ao ser questionado  a insatisfação do Flamengo:

— Não vamos falar de clube individual. A gente teve diversas manifestações. Deixamos todos à vontade de falar e expor sua opinião. A gente entende as demandas. Mas o que ficou claro é que é o calendário possível, dentro de um quadro complexo. É o que vamos viver em 2022 e que não é diferente de 2021 e 2020 – finalizou.

Cabe destacar que a temporada de 2022 será diferente do habitual, visto que a Copa do Mundo do Catar será disputada entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro. Sendo assim, a expectativa da CBF é ajustar todas as competições nacionais até a data limite do mês de novembro, além disso, há também a disponibilidade das ‘Datas-Fifas’ ao longo do próximo ano.

— Foi uma iniciativa importante para a gente apresentar o calendário de 2022, que é um ano, como foi 2020 e 2021, completamente fora da curva. Em 2020, sofremos muito pela paralisação do futebol, de todas as atividades do país. Sofremos para poder equacionar e entregar as competições – antes de completar:

— O calendário de 2022 é um grande desafio porque tem questões diferentes. Uma é a Copa do Mundo no fim do ano. As seleções precisam apresentar seus atletas no dia 14 de novembro, o que fez a gente antecipar o Brasileirão em cerca de um mês. A outra questão é a data Fifa, que não será usual: entre 30 de maio e 14 de junho, o que é algo diferente. Foi uma maneira de explicar e colocar todos aqueles impactados pelo calendário em uma apresentação para explicarmos o que virá – finalizou Manoel Flores em entrevista ao UOL.