O ponta rubro-negro tem o melhor ano da carreira, e o treinador mental Lincoln Nunes explica como a mente influencia a performance.
Depois de uma série de resultados adversos, o Flamengo se encontrou em campo e conseguiu uma vitória expressiva contra o São Paulo, no Morumbi. O resultado trouxe alento à Nação e ao técnico Renato Gaúcho.
O grande destaque da partida foi Michael, que marcou dois gols e ainda contribuiu com uma assistência. O resultado permitiu que ele assumisse a artilharia do Brasileirão, com 13 gols. Um detalhe a ser observado é que desde a chegada de Renato Gaúcho ao comando do time, o atleta disputou todas as partidas até aqui.
Segundo Lincoln Nunes, treinador mental de atletas de alta performance, “o técnico tem sua importância para o desempenho Michael, mas não se trata só dele. Existe um trabalho bem profundo entre diversas áreas nesse sentido. O próprio jogador afirmou que passava por problemas psicológicos e até mesmo pensou em coisas drásticas – algo desencadeado pela depressão”.
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Sobre este problema de saúde, o jogador afirmou, em entrevista ao canal Barbaridade: “Eu tive depressão no ano passado, sofri muito com isso. Na época, eu estava no hotel e quis me suicidar. Me veio pensamentos ruins e eu queria saber como era me jogar do prédio. Então, eu gritei por socorro, pela minha mulher, pelo doutor Tannure, Diego Ribas, Diego Alves, Filipe Luís, o Rafinha, o Marcos Braz também. Eles me fizeram ser querido, ser abraçado”.
Lincoln explica que a primeira coisa importante foi o apoio dos líderes do grupo. “Todos sabem como o plantel do Flamengo é unido e embarca nas ideias dos companheiros, principalmente os ‘medalhões’ do elenco. Apoio é fundamental neste momento”, acrescenta. Além disso, “isso só reforça a necessidade de um staff preparado para atender o jogador, o médico, psicólogo e um preparador mental são peças chave no desempenho. Quando as coisas estão ajustadas entre mente e físico, os resultados são exponenciais”, destaca.
Diante deste cenário, onde o atleta superou uma adversidade tão complicada, Lincoln é taxativo: “Quando o futebol priorizar a mente como chave principal da performance, de fato, as coisas irão mudar para melhor. Talentos como o dele não serão perdidos e sim alavancados”, finaliza.
Perfeito! Agora, só falta o torcedor fazer a sua parte.