Dirigente condenou a atitude, mas indicou o caso como ‘brincadeira de mau gosto’ e alegou que não houve discriminação
Na última quarta-feira (03), o STJD denunciou o Flamengo por cantos homofóbicos praticados pela torcida em jogo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil. Em julgamento que ocorreu na segunda-feira (08), a procuradoria condenou o clube e pediu a exclusão da equipe na disputa da edição 2022 do torneio nacional. Após a decisão, o vice-presidente geral e jurídico, Rodrigo Dunshee, se manifestou.
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– As coisas não se misturam. Uma coisa é um ato claro de racismo dirigido em massa contra uma pessoa física negra determinada, no caso o Aranha. Outra um caso de humor (de mau gosto) que não foi especificamente contra ninguém. Homofobia é discriminar alguém por sua opção sexual. Isso não existiu. Ninguém foi frontalmente ofendido, como o Aranha foi -, disse, antes de prosseguir:
– Falta a materialidade. O que aconteceu foi uma brincadeira que entendemos ser de péssimo gosto. Vamos recorrer porque tecnicamente o que foi dito não configura homofobia. Está errado, mas não houve discriminação. O Flamengo é pró-movimento LGBT+ e já demonstrou isso várias vezes, sempre com apoio da torcida -, concluiu, em entrevista a ESPN.
Como afirmado pelo dirigente, o Flamengo vai decorrer da decisão, que foi tomada pelo 1º Conselho Disciplinar. O Rubro-Negro foi autuado nos artigos 243-G, que julga ações discriminatórias em partidas oficiais. Além da denúncia, o Mengo foi multado em R$ 50 mil.
FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM DUNSHEE
Querem só dinheiro…
Brasil corrupto bando de nojentos.