Comunicador entende que a exigência do novo treinador vai dar fim ao clima de ”colônia de férias”
Mesmo sem ter estreado na temporada, o Flamengo de Paulo Sousa já se destaca pela disciplina. O técnico nunca escondeu a exigência com cumprimentos de compromissos e horários, não à toa solicitou o ponto biométrico. Cobrou mudanças quase imediatas no dia a dia do Ninho do Urubu e, inclusive, retomou a rotina alimentar no local. Para Renato Maurício Prado, tais alterações são importantíssimas para dar fim ao clima de “colônia de férias”.
O jornalista entende que as exigências fazem parte do processo de reestruturação para o clube reassumir o patamar de 2019. Contudo, vê, também, a necessidade de flexibilizar algumas regras em caso de efetividade durante a temporada.
— O Flamengo depois do ano de 2019, principalmente depois da saída do Jorge Jesus, em 2020, aos pouquinhos as coisas foram se flexibilizando, o time tinha muita moral, os jogadores começaram cada vez a buscar mais espaços praticamente acabaram com os treinos da manhã, concentração mais recentemente foi abolida, enfim, começou a virar uma colônia de férias, então eu acho muito legal o Paulo Sousa chegar e impor determinadas regras.
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— É claro que se o Flamengo começar a ganhar, aos pouquinhos algumas coisas podem ser relaxadas, mas tudo o que o Paulo Sousa está botando no Flamengo agora existe há muito tempo na Europa. Se você pegar os métodos do Guardiola, são parecidos com os do Paulo Sousa, todo mundo tomar café no CT, depois do treino almoça junto, quando tem jogo, depois jantam juntos -, concluiu.
Há quem diga que o trabalho de Paulo Sousa muito se assemelha ao de Jorge Jesus – em relação à intensidade, principalmente. O treinador, assim como seu conterrâneo, cobrou uma rotina alimentar no Ninho, sem direito ao uso de celular durante as ceias. Também pediu equipamentos e tecnologias para melhoria no desempenho das atividades.