Atacante do Flamengo foi alvo de gritos de “macaco” ao sair de campo após clássico carioca
Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) aceitou o pedido do Fluminense, na noite desta terça-feira (08), e abriu inquérito para apurar denúncia de racismo contra o atacante Gabigol, do Flamengo. Para isso, a presidente do Tribunal, Renata Bacelar, solicitou as imagens internas do Estádio Nilton Santos (Engenhão), onde o artilheiro rubro-negro sofreu as injúrias raciais.
“Diante das alegações contidas na peça apresentada a esta presidência, determino a instauração de inquérito, na forma do artigo 81 do CBJD, para apurar os fatos narrados pelo denunciante; diga-se, de louvável iniciativa. Encaminhe-se à douta Procuradoria para determinar o que entender cabível. Após, voltem, para nomeação de auditor processante, se for o caso”, escreveu a presidente.
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Vale lembrar que, na segunda-feira (07), o procurador do TDJ-RJ, André Valentim, havia dito que não era possível fazer uma denúncia do caso, sem que tivesse imagens esclarecedoras: “Sem imagem não tem como denunciar. Gritaram “macaco”, mas como vou denunciar sem ver de onde veio?”.
O Fluminense, por sua vez, insiste em tratar o caso como inconclusivo, mesmo com evidência dos gritos de “macaco” em vídeo. Em entrevista ao programa Redação SporTV, o presidente do clube, Mário Bittencourt, declarou que não há comprovação jurídica das injúrias raciais.