Com 21 anos, Bernardo Rosa atua na equipe sub-23 do West Ham (ING) e relembra boas histórias e resenhas na base do Mengão
Desde o início deste século, as categorias de base do Flamengo revelaram diversos craques e conquistaram muitos títulos. Entre as melhores ‘safras’, a geração de Vinicius Júnior, atualmente no Real Madrid, foi uma das mais vitoriosas. No entanto, o camisa 10 daquela equipe, Bernardo Rosa, também tem ganhado destaque na equipe sub-23 do West Ham, clube de Londres. Em entrevista à ESPN, o meia revelou resenhas e contou sobre a alegria constante do Garoto do Ninho.
— O Vini sempre foi diferenciado. Era muito mais rápido que todo mundo. Sempre fazia gols e se destacou a vida inteira como artilheiro e melhor jogador dos campeonatos. Ficamos juntos dos 10 aos 16 anos. le é um cara muito humilde e engraçado, falava muito com todo mundo e sempre se deu bem com todos. É um cara de mentalidade vencedora, e ganhamos tudo que tinha para ganhar na base. Foram anos muito bons – disse, antes de completar:
— E dava para ver desde aquela época que ele ia chegar longe, pois era diferenciado, todos já o conheciam e ele era chamado sempre para as seleções de base. Além disso, ele era a alegria do time, muito engraçado. Acho que nunca vi o Vini triste na vida. Estava sempre sorrindo e brincando com todo mundo, fazendo aquela resenha do futebol. Nas viagens, a gente ficava hospedado em escolas para jogar campeonatos e não usava muito celular, era muita brincadeira e risada. Época boa demais – finalizou.
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Além disso, Bernardo comentou sobre os caminhos seguidos pelos principais atletas daquela geração. Vale destacar que, naquele período, o time comandado por Vinicius Júnior chegou a ficar quase dois anos invicto, um feito muito importante para o Flamengo. Entre os nomes importantes: Yuri César, Lincoln e Luan Cappani foram citados pelo meia do West Ham.
— Nossa geração 2000 ficou nacionalmente famosa, porque ficamos uns dois anos invictos. Tínhamos o Wesley ‘Gasolina’, que hoje é da Juventus, o Henrique, que está no Goiás, o Yuri, que está em Dubai, o Lincoln, o Luan Cappani, do Milan, o Vitor Gabriel, entre outros. Foi uma experiência maravilhosa. Eu era muito jovem, e o futebol era pura diversão nessa época. Nosso grupo era muito unido e ganhamos quase tudo. O nível era absurdo de alto – finalizou.