Esqueçam as equipes de Domènec Torrent, Rogério Ceni e Renato Gaúcho. O time do treinador Paulo Sousa é, sem dúvidas, o pior Flamengo desde 2019.
Perder para o Fluminense da forma covarde que perdeu, é sinal que o alerta deve ser ligado, já que na terça-feira (05), a Libertadores começa e esse time sem tática, sem obediência, e o pior, sem sangue, como vimos na decisão do Carioca, vai ser o mesmo que vai enfrentar o Sporting Cristal, no Peru, e estrear contra o Atlético-GO, no sábado (09).
Mas existem motivos preocupantes para essa queda e acredito que o principal motivo vai aparecer com o tempo.
Talvez seja o descontentamento de alguns medalhões quando Paulo Sousa falou em uma coletiva que ‘o Flamengo precisa ter fome de vitórias‘. As feridas ali, foram expostas.
A coisa é tão preocupante que em meio a divergências flagrantes entre jogadores e também com a metodologia de Paulo Sousa, o elenco viu o presidente Rodolfo Landim convocá-los para uma conversa sobre a importância da decisão do Carioca e a retomada das vitórias na sexta-feira (1°).
Não tem como aceitar essa atuação, esse vice – mais um para a coleção – e achar normal. Não dá!
Mas passou e é preciso virar a chave. Ou se joga o futebol que jogou na Arena Pantanal, contra o Atlético-MG, na decisão da Supercopa, ou vai continuar a envergonhar a torcida que espera, ao menos, vontade de ganhar os jogos.
O Flamengo atual se resume a uma equipe que entra em campo para competir e não para ‘Vencer, vencer, vencer‘, como diz o hino.
Por Marcos Vinicius
Twitter: @ViniciusCharges
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