Com indecisões na entidade, demora na decisão tem gerado revolta na TV Globo e SBT
Com a confirmação de transmissão da Globo e Amazon até o final deste ano, a Copa do Brasil enfrenta um atraso na venda de seus direitos para o ciclo que se inicia em 2023. Com a saída de Eduardo Zebini do cargo de secretário-geral da entidade, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parou as negociações. A demora vem incomodando emissoras que têm interesse na competição eliminatória.
A nomeação de um novo presidente da CBF também parte para o processo engrenar. Ednaldo Rodrigues foi eleito recentemente para um mandato até 2026. O baiano de 68 anos, que foi presidente da federação local, ainda não nomeou alguém de sua confiança para seguir no setor de Comunicação.
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Desde 2002, a Globo tinha todo o direito da competição, sem passar por qualquer tipo de licitação. Mas como apurado pelo “Notícias da TV”, Eduardo Zenibi pretendia tirar essa exclusividade da emissora e dividir os direitos da transmissão da Copa do Brasil. Com isso, abre concorrência e, TNT e SBT, demonstraram interesse.
A Globo, detentora dos direitos pagando R$ 300 milhões pelo ciclo entre 2017 e 2022, em conversas iniciais, já manifestou o desejo de pagar menos do que desembolsa pelo contrato atual. Além disso, a TNT chegou a fazer uma proposta, enquanto o SBT deseja entrar na disputa. A emissora que fez a competição no ano 1995 virar uma potência de audiência e faturamento, entrou na disputa. Caso consiga uma parcela dessa disputa, voltará a transmitir após 25 anos. Sua última transmissão foi em 1998. Mas a falta de conversa, acabam com que todos cobram por uma velocidade maior e regras claras imediatas para a negociação.