Movimento prevê a redução de lixo no sistema ambiental
POR: Rodrigo Lima
Em uma série de eventos que estão ocorrendo em Portugal, com o intuito de promover a economia circular, o Flamengo se fez presente. O clube rubro-negro fechou uma parceria com a Fecomercio, em prol de um projeto ambiental. O Coluna do Fla entrou em contato com Vinicius Crespo, diretor do Instituto de Sustentabilidade da pasta, que destacou a importância desse movimento e o quanto ele pode colaborar para o sistema marítimo.
A ideia principal é diminuir os descartes de redes de pescadores que são encontrados no fundo do mar e sensibilizar a população em prol da melhoria da vida marítima: “10% de todo lixo encontrado no mar é oriundo de apretesco de pesca (linha, anzol e especialmente rede de pesca). Essas redes no fundo do mar são chamadas de pesca fantasma, pois prende toda vida marinha sem fins alimentares.”, destacou Vinícius Crespo, ao Coluna do Fla.
A Redinha Fla, bolsa produzida a partir de redes de pesca descartadas e resíduos de meiões do Flamengo, marcou presença em eventos em Portugal: Global Innovation Summit e Conferência dos Oceanos da ONU. O negócio de impacto foi apresentado como exemplo de economia circular.#CRF pic.twitter.com/6QHDM71OYL
— Flamengo (@Flamengo) June 29, 2022
ENTENDA COMO SURGIU A IDEIA E SEUS IMPACTOS:
Com o intuito de diminuir com a poluição marítima, foi criado o programa de reaproveitamento das redes dos pescadores de Jurujuba, Niterói. Hoje, nenhuma rede inservível é descartada, sendo todas reaproveitadas. Sendo assim, todos os resíduos e os materiais descartados, viram peças importantes para a confecção das chamadas “Redinhas”.
Como já mencionado, o Flamengo é um colaborador nessa parceria. Isso porque, através de meiões que não são mais utilizados pelos atletas do clube, estão sendo criadas bolsas internas, sendo denominada de “Redes RN”. Com isso, o Rubro-Negro pretende ajudar mais famílias economicamente e seguir gerando impacto social de forma positiva.
Apetrechos em vez de apetrechos.