Aos poucos, plantel que foi liderado pelo técnico português se desfaz no Rubro-Negro
A venda de William Arão para o Fenerbahçe (TUR), por 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 16 milhões na cotação atual), aumenta a lista dos jogadores que faziam parte do time titular de 2019 e não representam mais a camisa do Flamengo. Agora, a lista soma quatro nomes.
O primeiro a sair foi Pablo Marí. O zagueiro espanhol se transferiu para o Arsenal (ING), em janeiro de 2020. Pouco depois, Rafinha deu adeus, indo para o Olympiacos (GRE). Curiosamente, o último a deixar o Fla antes de Arão foi Gerson, que fazia dupla no meio de campo com o camisa 5. O ‘Coringa’ foi ao Olympique de Marselha (FRA) em meados de 2021, por 25 milhões de euros (aproximadamente R$160 milhões na cotação da época).
O acordo do Flamengo com o Fenerbahçe foi oficializado nesta sexta-feira (08), após uma primeira proposta ter sido recusada. Segundo o jornalista Venê Casagrande, o clube de Jorge Jesus, fundamental para o desfecho da negociação, irá pagar o valor em três parcelas: a primeira de imediato, a segunda em novembro e a terceira apenas em outubro de 2023.
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Agora, do elenco titular e multicampeão de 2019, restam Diego Alves, Filipe Luís, Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro, Rodrigo Caio e Bruno Henrique. Os dois primeiros, além de Diego Ribas, fazem parte do grupo “Geração 85”, que está na lista de nomes que não serão renovados ao final de seus contratos. Já o camisa 27, segue no Rubro-Negro, porém não deve entrar em campo por pelo menos um ano, devido a uma lesão multiligamentar no joelho direito.
Os demais atletas do time base de 2019 seguem à disposição do atual técnico Dorival Júnior. O Flamengo enfrenta o Corinthians no domingo (10), às 16h (horário de Brasília), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, podendo chegar ao G6 da tabela, caso conquiste a vitória. Na quarta-feira (13), o Mais Querido vai para a decisão pela vaga nas quartas de final da Copa do Brasil e precisa reverter o placar do primeiro jogo, 2 a 1 para o Atlético-MG. O duelo acontece às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã.
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Arão foi a comprovação de que, às vezes, um jogador com bastante recursos técnicos (no caso de Arão, o bom passe, a excelência na cabeçada, a boa capacidade de desarmar e, sobretudo, seu grande senso de cobertura, de leitura defensiva) pode ser subutilizado por àqueles que não souberam reconhecer suas qualidades, escalando-o em situações desfavoráveis. Esse foi o grande merito de JJ. Mas tarde, Rogério Ceni nos revalaria o bom zagueiro que Arão também consegue ser. JJ não é burro e sabe que o clube turco que comanda está contratanto a preço de banana (em termos de mercado europeu) um jogador com todo esse potencial que, sob o seu comando, certamente vai corresponder positivamente.
Tudo bem a torcida ser exigente, mas em casos como este fica claro que a memória também é curta. O Arão sempre entregou raça e suor, algo que sempre foi valorizado por nós rubro-negros, além disso, nos ajudou a ser campeões em várias ocasiões. Cumpriu bem o seu papel e vai jogar muito na Europa com o JJ. Boa sorte Arão, sucesso e obrigado!